Os juros de cartão de crédito no Brasil subiram pelo quinto mês seguido, ficando em 13,79% em maio. O acréscimo de 0,8%, aplicado à tarifa no mês passado é o maior desde junho de 2018. A taxa chega a 371,25% ao ano, de acordo com os dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC ).
A aula também ocorreu com o último check especial, que juros de 150,14%, registrado no mês. A ANEFAC alerta para um cenário ainda mais pessimista nos próximos meses.
Os maiores responsáveis pelo estudo do prazo de manutenção dos custos altos para o crédito a curto prazo diante de uma conjuntura de risco, aliados à viabilidade do número de risco, aliados ao estudo pré-implantação no número de risco e da taxa Selic.
Para o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação, Miguel José Ribeiro de Oliveira, é preciso tomar cuidado para não adquirir dívidas neste momento. “Inflação alta corrompendo a renda das famílias, juros altos dificultando o crédito, bancos mais seletivos e desemprego extremamente elevado.
Nesse cenário, a cautela é o melhor dos caminhos. O consumidor deve evitar o envio, principalmente nas linhas de crédito de prazos muito longos, bem como os consumidores em que as taxas de juros são muito mais altas”, alerta.
Oliveira também destaca a importância do bom uso dessa forma de pagamento. “O cartão de crédito é a linha de crédito mais cara que nós temos no país. Como taxas de juros estão passando os 300% ao ano. Então, atualmente, ele é um bom instrumento para aqueles que sabem usar-lo. Comprar com certeza de que, no ir rolando vai pagar, explica ele, acrescentando: “o que não se pode fazer dívida no cartão, pagando o valor mínimo da fatura”.
O economista da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV), Alberto Ajzental, explica que esses aumentos nas tarifas do cartão de crédito são influenciados pelo desempenho da Selic, uma taxa básica de juros da economia.
“Ela é uma base todas as taxas de juros dos veículos de crédito. Ela estava em 2% em fevereiro de 2021. Agora, em junho, está em 13,25%. Então, neste período, ela subiu 11,25%. Seguindo a Selic, portanto, há um movimento de aumento em todas as taxas”, pondera.
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