Juiz auxiliar do CNJ, Ednaldo Santos é encontrado morto em Aracaju

Juiz auxiliar do CNJ, Ednaldo Santos é encontrado morto em Aracaju

O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, lamentou profundamente o falecimento do juiz Ednaldo César Santos Júnior, que atuava como juiz auxiliar da Presidência do CNJ. Em nota, Barroso destacou que o magistrado foi exemplo de busca pela igualdade e respeito aos direitos humanos, com atuação marcada pela responsabilidade e dedicação em projetos de aprimoramento do Poder Judiciário, especialmente nas áreas de adoção e proteção de jovens em conflito com a lei.

Ednaldo César Santos Júnior foi encontrado morto neste domingo (1), em uma residência no Bairro Atalaia, em Aracaju. A causa da morte ainda está sendo investigada. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP), não foram encontrados sinais de violência no corpo ou no local. Exames periciais serão realizados pelo Instituto de Análise e Pesquisa Forense para esclarecer o que teria provocado o falecimento.

O Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), onde o magistrado construiu sua carreira, também manifestou pesar, destacando que ele contribuiu significativamente para importantes projetos institucionais, com foco na eficiência e modernização do Judiciário, notadamente nas áreas da infância, juventude e direitos humanos.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) igualmente lamentou a perda. O presidente da OAB Nacional, Beto Simonetti, ressaltou que Ednaldo César foi um dos idealizadores do Encontro Nacional de Juízes e Juízas Negros (Enajun) e destacou sua atuação na promoção da equidade racial no Judiciário. “Perdemos um magistrado comprometido com a Justiça social e com o fortalecimento da democracia. Sua atuação deixa um legado que seguirá inspirando a advocacia e o Judiciário brasileiro”, afirmou.

A secretária-geral da OAB, Rose Morais, destacou que o juiz foi um defensor incansável da inclusão e da igualdade racial no sistema de Justiça. “Sua trajetória honra a magistratura e nos convoca a seguir firmes no combate ao racismo institucional”, declarou.

Até o momento, não há informações sobre velório e sepultamento. Familiares, colegas e amigos manifestaram pesar pela perda do magistrado, cuja atuação deixou marcas significativas na defesa dos direitos humanos e na promoção de uma Justiça mais inclusiva.

Fonte
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