O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (18) que o ataque de Israel ao Irã, no mês passado, degradou a capacidade defensiva e de produção de mísseis do país. Além de atingir um componente de seu programa nuclear.
“Não é segredo”, disse Netanyahu em um discurso no Parlamento. “Há um componente específico em seu programa nuclear que foi atingido nesse ataque.”
Netanyahu acrescentou, no entanto, que o caminho do Irão para uma arma nuclear não foi bloqueado.
Entenda os conflitos no Oriente Médio
Israel lançou uma grande ataque aéreo e terrestre contra o grupo Hezbollah no Líbano no final de setembro. Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.
Os bombardeios no Líbano se intensificaram nos últimos meses, causando destruição e obrigando mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. O conflito entre Israel e o Hezbollah já deixou reservas de mortos no território libanês.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.
Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante uma intervenção israelenseque também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Numa terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem aumentado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.
Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque. negociações por trêguas estão travadas tanto no Líbano, quanto na Faixa de Gaza.