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Irã transfere mísseis balísticos para a Rússia, dizem fontes

 

O Irã transferiu recentemente EN balísticos de curto alcance para a Rússia para serem usados ​​na guerra contra a Ucrânia, segundo duas fontes familiarizadas com a inteligência, completando uma entrega que autoridades dos EUA e ocidentais alertaram que estava em andamento há quase um ano.

Não está claro exatamente quando os mísseis foram entregues, mas a transferência ocorre em um momento em que a Rússia intensificou seus ataques com mísseis e drones contra cidades ucranianas e enquanto a Ucrânia se prepara para grandes ataques traficantes em sua infraestrutura energética neste inverno. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse aos aliados em uma reunião do Grupo de Contato para Defesa da Ucrânia na Alemanha na sexta-feira (6) que a Ucrânia precisava urgentemente de mais sistemas de defesa aérea.

O Wall Street Journal foi o primeiro a relatar que o Irã havia entregado mísseis.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett, disse à CNN em um comunicado que “qualquer transferência de mísseis balísticos iranianos para a Rússia representaria uma escalada dramática no apoio do Irã” ao Kremlin em sua invasão da Ucrânia.

“Fomos alertados sobre o aprofundamento da parceria de segurança entre a Rússia e o Irã desde o início da invasão em larga escala da Rússia na Ucrânia e estamos alarmados com esses relatórios. Nós e nossos parceiros deixamos claro tanto no G7 quanto nas cúpulas da OTAN que estamos preparados para importantes consequências significativas juntos”, disse Savett.

O fornecimento de mísseis balísticos marca uma escalada significativa no apoio do Irã à Rússia. O Irã já revelou à Rússia centenas de drones que as forças russas têm utilizado em sua guerra contra a Ucrânia, e a Rússia construiu uma instalação de fabricação de drones no país com a ajuda do Irã, conforme relatado pela CNN.

A Missão Permanente do Irã na ONU negou a transferência de mísseis em um comunicado à CNN.

“A posição do Irã em relação ao conflito na Ucrânia permanece inalterada. O Irã considera que a prestação de assistência militar às partes envolvidas no conflito – ou que leva ao aumento de vítimas humanas, destruição de infraestrutura e distanciamento das negociações de cessar-fogo – é desumana. Assim, não apenas o Irã se abstém de realizar tais ações, mas também pede a outros países que cessem o fornecimento de armas às partes envolvidas no conflito”, disse o comunicado.

Como negociações russas para aquisição de mísseis balísticos de curto alcance do Irã já ocorreu em setembro passado, segundo autoridades previamente informadas à CNNquando o então Ministro da Defesa Russo, Sergei Shoigu, respondeu ao Irã para conhecer os sistemas de mísseis balísticos de curto alcance Ababil do Corpo de Guardas Revolucionárias Islâmicas.

“Este evento marcou a primeira exibição pública de mísseis balísticos para um alto oficial russo em visita ao Irã desde o início da guerra Rússia-Ucrânia”, disse um oficial à CNN em janeiro.

Em março, o G7 emitiu uma forte declaração conjuntamente anunciando que a resposta da comunidade internacional incluirá “novas e sérias medidas contra o Irã” se o país seguir em frente com o envio de mísseis balísticos para a Rússia para uso em seu esforço de guerra contra uma Ucrânia.

No final de dezembro, o IRGC (Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos) deslocou mísseis balísticos e sistemas de apoio a mísseis para uma área de treinamento no Irã para exibir a delegações russas visitantes – todas as restrições de que a Rússia pretendia comprar os sistemas do Irã.

A Rússia também tem recebido mísseis e componentes de mísseis da Coreia do Norte, conforme relatado anteriormente pela CNN. E a China está ajudando a Rússia a expandir sua base industrial de defesa em uma escala tão grande que Moscou está agora empreendendo sua expansão mais ambiciosa na fabricação militar desde a era soviética, segundo autoridades. O apoio da China à Rússia incluiu detalhes específicos de ferramentas de máquinas, motores de drones e turbojatos, e tecnologia para missões de cruzeiro.

A CNN Entrou em contato com a Embaixada da Rússia para comentar.

Fonte

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