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Hamas e forças israelenses entram em combate em meio a negociações para liberação de árbitros

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Homens armados do Hamas pretendiam entrar neste domingo (19) no maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, e pelo menos 11 pessoas foram mortas quando um bombardeio israelense atingiu uma casa, disseram médicos.

Fontes próximas às negociações afirmam que os mediadores estão próximos de fechar um acordo entre Israel e o Hamas para a liberação de bolsas de mulheres e crianças que estão na Faixa de Gaza, em troca de uma pausa de cinco dias na guerra.

O período de cessar-fogo também poderia acelerar a entrada de suprimentos para os civis de Gaza.

O jornal norte-americano The Washington Post disse que, no sábado (18), um acordo provisório para o sucesso, o que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e autoridades norte-americanas negaram. Um porta-voz da Casa Branca informou que os esforços para a obtenção de um acordo continuam.

Neste domingo, contudo, o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Herzog, afirmou em entrevista à emissora de televisão ABC que os israelenses estão confiantes de que um grande número de reféns poderá ser solto pelo Hamas “nos próximos dias”.

Durante o seu ataque em solo israelense, ocorrido no dia 7 de outubro, o grupo fez cerca de 240 referências.

Em resposta, Israel decretou que iria promover um cerco total na Faixa de Gaza e invadir o território territorial para erradicar o Hamas. Desde o início da operação, um crise humanitária na região tem se agravado.

Neste domingo, o primeiro-ministro do Catar, o Xeque Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, disse em Doha que os únicos pontos que impediam a soltura dos sequestrados eram “bem diminutos”, sendo eles principalmente desafios de logística.

Tanques e tropas israelenses invadiram Gaza em outubro e tomaram o controle de grandes áreas no norte, noroeste e leste ao redor da cidade de Gaza, conforme informado pelo Exército.

Mas a resistência ao estilo “guerrilha” do Hamas permanece intensa em partes do norte do enclave, que é altamente urbanizado, incluindo partes da cidade de Gaza e nos amplos campos de refugiados de Jabalia e Praia.

Uma testemunha relatou batalhas entre homens do Hamas e forças israelenses que tentaram avançar até Jabalia, o maior campo de refugiados do enclave, com quase 100 mil pessoas.

O local está sob forte bombardeio israelense que, segundo médicos palestinos, já matou muitos civis.

O Exército de Israel pediu neste domingo, por meio das redes sociais e em árabe, que os moradores de vários bairros de Jabalia deixassem a região e se dirijam para o sul da Faixa de Gaza “para preservar a sua segurança” e que, por esse motivo, interrupçãoia das atividades militares das 10h às 14h (horário local).

Após o término do período de “pausa”, 11 palestinos foram mortos em Jabalia por um ataque aéreo israelense em uma casa, informou o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.

Cerca de 1.200 israelenses, a maioria civis, foram mortos no ataque do Hamas em 7 de outubrosegundo contagens israelenses, sendo o dia mais mortal na história do país em 75 anos.

Veja também: CNN tem acesso a imagens feitas pelo Hamas em ataques contra Israel

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