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Guerra de Israel: Conselho de Segurança da ONU pode votar nova resolução nesta terça

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) tentará mais uma vez aprovar uma resolução sobre o conflito entre Israel e o Hamas. Um novo texto, redigido pelos Emirados Árabes Unidos, pode ser colocado para votação na manhã desta terça-feira (19).

Diferentemente da resolução escrita pelo país e aprovada na Assembleia-Geral na semana passada, porém, o novo documento não deve incluir um pedido por cessar-fogo.

Isso porque, na avaliação de fontes diplomáticas, qualquer medida exigida por um cessar-fogo será barrada pelos Estados Unidos, assim como aconteceu com o texto proposto no começo de dezembro pelos Emirados Árabes.

Por isso, para aumentar as chances de aprovação, a nova resolução deverá conter, no máximo, um termo mais brando como “cessação das hostilidades”. A importância da ajuda humanitária, da proteção dos civis e da liberação dos reféns deve ser o foco do texto, que está em discussão no momento.

Uma resolução do Conselho precisa de pelo menos nove votos a favor e nenhum veto dos EUA, França, China, Reino Unido ou Rússia, que são os membros permanentes.

No início deste mês, Washington vetou uma resolução que visa um cessar-fogo humanitário imediato entre Israel e os militantes do Hamas em Gaza.

A Assembleia-Geral da ONU, composta por 193 membros, aprovou, então, uma resolução pedindo um cessar-fogo no conflito na semana passada. O texto recebeu 153 votos a favor.

Os Estados Unidos e Israel estão contra um cessar-fogo, porque acreditam que a medida beneficiará o Hamas. Em vez disso, Washington apoia pausas nos combates para proteger os cidadãos e permitir a libertação de reféns feitas pelo Hamas no dia 7 de outubro, quando o grupo invadiu e atacou Israel.

Autoridades da ONU e agências de ajuda alertam para uma catástrofe humanitária em Gaza, com avanço da fome e doenças em massa. A maioria dos 2,3 milhões de habitantes do enclave costeiro palestino foram expulsos de suas casas durante o conflito que durou mais de dois meses.

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