O Brasil condenou o bombardeio com foguetes às Colinas de Golã, região ocupada por Israel desde 1967, que deixou 12 mortos, incluindo crianças e adolescentes, e deixou pelo menos 30 feridos. O ataque do ataque foi um campo de futebol alvo em Majdal Shams.
Em nota, o Itamaraty disse que o governo brasileiro “manifesta absoluto repúdio aos ataques contra a população civil e alerta para o perigo do alastramento, para toda a região, do conflito agora em curso em Gaza”.
O comunicado diz, ainda, que nesse contexto, o Brasil “salienta a necessidade de implementação imediata da Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas e conclama todas as partes envolvidas a exercer a máxima contenção e se absterem de ações que possam levar à escalada de violência no Oriente Médio.”
Ataque mais mortal desde 7 de outubro
As Forças de Defesa de Israel responsabilizaram o grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, pelo ataque e prometeram retaliação.
“Há pouco tempo, as sirenes soaram na área de Majdal Shams. Um projeto foi identificado atravessando o Líbano em direção à área. Um certo foi identificado na área. Foram relatados acidentes”, disseram as Forças de Defesa de Israel (FDI), acrescentando que “aproximadamente 30 projetos foram identificados cruzando do Líbano para o território israelense”.
O Hezbollah se manifestou “negando veementemente” ter feito isso.
Funcionários da ONU pediram moderação máxima na fronteira entre Líbano e Israel.
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