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Físico climático vê o Bitcoin como uma ferramenta para a sustentabilidade ecológica

No último episódio do SlateCast, os apresentadores Liam “Akiba” Wright e Nate Whitehill bem-vindo Margot Paezum físico pró-mudança climática pró-Bitcoin e membro do Instituto de Política Bitcoin. A discussão centrou-se nos equívocos em torno do uso de energia do Bitcoin e no seu papel potencial no combate às alterações climáticas.

Uso de energia e impacto climático do Bitcoin

Paez, um autoproclamado ativista climático, inicialmente tinha preocupações sobre o processo de mineração do Bitcoin e o impacto ambiental. No entanto, após extensa pesquisa, ela percebeu que o sistema financeiro existente é a causa raiz da inação nas alterações climáticas, e o Bitcoin poderia ser uma ferramenta poderosa para a transição para um modelo económico mais sustentável. Paez disse:

“Meu pensamento era que o Bitcoin poderia ser uma ferramenta realmente fantástica para passarmos do sistema existente em que estamos para um novo sistema que, esperançosamente, seria melhor do que o existente e que poderia realmente fornecer uma base para um sistema mais econômico que fosse melhor em sintonia com a ecologia e impedir que o pior das mudanças climáticas aconteça.”

A financeirização do mundo

Paez criticou o actual sistema financeiro pela sua “virtualização da realidade”, onde os mercados virtuais e os derivados não conseguem reflectir as restrições físicas dos recursos finitos do planeta. Ela destacou que os incentivos do sistema actual incentivam o consumo e o desperdício a curto prazo, perpetuando um ciclo de esgotamento de recursos. Páez explicou:

“A financeirização é como a virtualização da realidade, no sentido de que você pode criar todos esses mercados virtuais e pode criar todos esses instrumentos sofisticados e seus derivados, mas eles não refletem realmente a realidade.”

O potencial do Bitcoin como solução sustentável

Paez acredita que o Bitcoin, com a sua escassez e limite, poderia servir como uma ferramenta científica para medir e alinhar a atividade económica com os recursos limitados do planeta. Ela prevê um sistema económico sustentável que considera as restrições ecológicas, algo que o sistema actual não consegue fazer. Paez elaborou:

“Acho que o dinheiro tem que refletir esses recursos limitados e estar em sintonia com eles. E para mim, acho que ter um dinheiro escasso, limitado, é algo que podemos usar como ferramenta científica ou tecnológica para medirmos. O que estamos realmente fazendo no mundo físico com nosso dinheiro e nossos gastos.”

O caminho para uma rede Bitcoin renovável

Quando questionado sobre o cronograma para o Bitcoin atingir 100% de energia renovável, Paez reconheceu a complexidade da questão. Ela enfatizou que o mix energético do Bitcoin reflete o uso global de energia, e sua transição para energias renováveis ​​depende de fatores como o cenário político, a disponibilidade de fontes de energia renováveis ​​e a capacidade dos mineradores de se integrarem aos sistemas energéticos.

“Realmente depende de muitos fatores que nem sempre estão sob controle, dos quais não temos controle, e dos quais as mineradoras também não estão necessariamente no controle”, disse Paez.

A perspectiva de Margot Paez desafia a narrativa de que o uso de energia do Bitcoin prejudica o meio ambiente. Em vez disso, ela apresenta o Bitcoin como uma solução potencial para as práticas insustentáveis ​​do sistema financeiro existente e um catalisador para um modelo económico mais ecologicamente consciente.

Embora o caminho para uma rede Bitcoin renovável seja complexo, os insights de Paez oferecem um ponto de vista revigorante e instigante sobre a intersecção da criptografia e das mudanças climáticas.

Assista ao episódio completo abaixo…

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