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O balanço de activos totais da Reserva Federal registou uma redução adicional de 75 mil milhões de dólares na semana passada, com os activos totais ultrapassando agora ligeiramente a marca dos 8 biliões. Para contextualizar, antes da pandemia da COVID-19, o balanço da Fed era de aproximadamente 3,5 biliões de dólares.
Apesar da distância considerável ainda a percorrer, foram feitos esforços substanciais para reduzir o balanço através de restrições quantitativas, alcançando uma redução de cerca de 5,5% no ano até à data.
É interessante, no entanto, justapor isto com outros bancos centrais globais líderes. O Banco da Inglaterra (BOE) superou a taxa de redução do Fed com uma queda de 6,5%, o Banco Popular da China (PBoC) com 7,5%, e tanto o Banco do Japão (BOJ) quanto o Banco Central Europeu (BCE) ultrapassaram com reduções superiores a 10%.
Esta continuação do aperto quantitativo colocará ainda mais pressão sobre os rendimentos das obrigações, com o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos a subir para 4,5%.
Estes dados sublinham o esforço global concertado dos bancos centrais para reequilibrar os seus respetivos territórios financeiros, navegando no delicado caminho da recuperação no mundo pós-pandemia.

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