Os maus atores representam uma “ameaça significativa” para o LinkedIn e seus consumidores, de acordo com Sean Ragan, agente especial do FBI responsável pelos escritórios de campo de San Francisco e Sacramento, Califórnia, segundo o relatório. “Esse tipo de atividade fraudulenta é significativo e há muitas vítimas em potencial, e há muitas vítimas passadas e atuais”, disse Ragan.
Em um cenário típico, de acordo com o relatório, um golpista se passará por um profissional com um perfil falso e entrará em contato com um usuário do LinkedIn, começando com uma conversa fiada antes de elevar para uma oferta para ganhar dinheiro por meio de investimentos em criptomoedas. Eventualmente, o golpista aproveita a confiança conquistada ao longo de meses para direcionar o usuário a investir dinheiro em um site controlado pelo criminoso e, em seguida, drena a conta.
Um grupo de vítimas disse à CNBC que suas perdas variaram de US$ 200.000 a US$ 1,6 milhão.
O FBI viu um aumento nessa fraude de investimento em particular, disse Ragan, confirmando também que tem investigações ativas, mas não pode comentar, pois são casos em aberto.
O LinkedIn reconheceu em comunicado à CNBC que houve um aumento recente de fraudes em sua plataforma. “Trabalhamos todos os dias para manter nossos membros seguros, e isso inclui investir em defesas automatizadas e manuais para detectar e lidar com contas falsas, informações falsas e suspeitas de fraude”, disse a empresa.
Embora o LinkedIn tenha dito que não fornece estimativas sobre quanto dinheiro foi roubado de membros por meio de sua plataforma, disse que removeu mais de 32 milhões de contas falsas de sua plataforma em 2021, de acordo com seu relatório semestral sobre fraude, acrescentou o relatório. .
O relatório revelou que a maioria dos perpetradores foi rastreada pela Global Anti-Scam Organization, um grupo de defesa e apoio às vítimas, no Sudeste Asiático.
