Em início ao bicentenário da Independência, o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro inaugura a exposição Atos de revolta: outros imaginários sobre independência, no dia 17 de setembro.
A mostra obras e objetos que retratam motins e revoltas que antecederam ou aconteceram anos após a independência do Brasil, como a Inconfidência Mineira (1789), a Revolução Pernambucana (1817), a Independência Mineira (1822) e Farroupilha (1835-45) ).
A exposição tem a colaboração do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, e traz obras de artistas brasileiros como Glauco Rodrigues (RS), Arissana Pataxó (BA), Ana Lira (PE), Elian Almeida (RJ) e Gê Viana (MA) . Ela conta com objetos como pórticos também, colunas e maçanetas retratam que trajes e revoltas da época.
Segundo o convidado Thiago de Paul de Paul de disputa, esses motins propuseram novos modelos de organização política Souza, além do sistema de organização e reorganização de direitos, além dos processos de distribuição econômica.
“Atos de revolta pretende convidar os públicos a ler a história a contrapelo e se perguntar quem foram as pessoas que conceberam um projeto de país. Que grupos triunfaram ou foram vencidos? Qual o papel dos artistas na construção de imagens sobre o que hoje entendemos independência como? Que personagens do passado impedem ou possibilitam a circulação de novas ideias?”.
As obras dos artistas mostram cinco eixos conceituais que representam a: a posição de liderança política da época e a figura do herói; construções seguras como bandeiras hinos e brasões; os processos de produção e circulação de valor; os modos de organização e sua relação com sistemas de direitos e definição de territórios.
“Ao longo de todo o ano de 2022, o MAM Rio tem se dedicado a refletir sobre a história do Brasil, usando a arte como ponto de partida. Para nós educação é importante que o museu esteja atento ao seu tempo, que como uma responsabilidade sua de contribuir nos processos de formação e formação.
Nesse sentido, é importante que o trabalho seja feito em colaboração com outras instituições que pensam o passado e o presente desde a e a cultura, como o Museu da Inconfiência”, comenta Pablo Lafuente, codiretor artístico do MAM Rio.
A exposição tem patrocínio da Livelo, Instituto Cultural Vale, Ternium, Petrobras e Furnas através da Lei Federal de incentivo à cultura.
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