Os bancos de alimentos dos Estados Unidos enfrentam uma crise crescente, com a demanda por assistência alimentar disparando em meio à inflação e ao fim dos programas da era pandêmica. A situação se agrava com os cortes de pelo menos US$ 1 bilhão e a suspensão de financiamentos pelo governo Trump, que prometeu reduzir a inflação através da diminuição dos gastos governamentais.
Impacto nos Bancos de Alimentos:
- Bancos de alimentos em sete estados americanos relatam que a suspensão e o cancelamento de programas resultarão em menos alimentos disponíveis para distribuição nas próximas semanas e meses.
- A redução no número de remessas do Programa de Assistência Alimentar de Emergência (TEFAP) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) é um dos principais fatores que contribuem para a escassez.
- O USDA suspendeu US$ 500 milhões em recursos do TEFAP e outros US$ 500 milhões do Programa de Compra de Alimentos Locais (LFPA), que financiava a compra de alimentos de produtores locais.
USDA e Feeding America:
- O USDA afirma que continua comprometido em apoiar os bancos de alimentos, mas não responde a perguntas sobre os cortes nos programas.
- A Feeding America, uma rede de bancos de alimentos, solicitou ao governo Trump que descongele os fundos e tome uma decisão rápida.
Cenário de Fome nos EUA:
- A taxa de fome nos Estados Unidos atingiu o nível mais alto em quase uma década, com 13,5% dos americanos enfrentando dificuldades para garantir alimentos suficientes em 2023.
- A taxa de fome é ainda maior em áreas rurais, chegando a 15,4%.
- Agricultores que dependiam do LFPA para vender seus produtos para bancos de alimentos também estão sendo afetados pelos cortes.
Impacto na Comunidade:
- A redução na oferta de alimentos prejudica diretamente famílias e indivíduos que dependem dos bancos de alimentos para se alimentar.
- A situação é especialmente grave em áreas rurais, onde a taxa de fome é mais alta.
- A crise de fome nos EUA exige medidas urgentes do governo para garantir o acesso à alimentação para todos.