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Equador fala de combate à corrupção ao incidente invasão à Embaixada do México

Em comunicado à imprensa no sábado (6), o governo equatoriano falou sobre combate à corrupção ao incidente sua invasão à Embaixada do México na sexta-feira (5), em Quito. O Ministério das Relações Exteriores alegou que tinha esgotado todos os recursos diplomáticos no conflito entre os dois países, que surgiu a partir da presença de Jorge Glas Espinel na embaixada, e que o México devia ter “cumprido as obrigações contidas na Convenção das Nações Unidas contra uma Corrupção”.

O ex-vice-presidente foi condenado no Equador por crimes de associação ilícita e suborno no âmbito do “trama Odebrecht”, pelo qual foi condenado a seis e oito anos de prisão, respectivamente.

A Chancelaria Equatoriana informou que forneceu todas as informações sobre as condenações e ordens de captura contra os Vidros à Embaixada do México, solicitando em vários benefícios que se respeitasse as leis equatorianas e que a Polícia Nacional pudesse cumprir a ordem de detenção emitida pela Corte Nacional de Justiça . No entanto, essas interferências foram negadas pelas autoridades mexicanas.

Ainda alegando que por estar sob uma medida cautelosa que entrega sua apresentação periódica às autoridades judiciais, mas ter sido coletado na embaixada mexicana, o governo do México contribuiu para a não cumprimento das obrigações do equatoriano de se apresentar semanalmente perante as autoridades judiciais. “Isso foi considerado uma interferência nas instituições democráticas do Equador e uma violação do princípio de não intervenção nos assuntos internos de outros Estados”, escreveram na nota.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, também foi criticado no comunicado por suas declarações que questionaram a legitimidade das eleições equatorianas de 2023, o que foi considerado pelo governo, mais uma vez, uma intervenção nos assuntos internos do país.

O governo mexicano também foi acusado de não cumprir a Convenção de Viena. “Para o Equador, a concessão de asilo diplomático ao cidadão não é apenas um ato ilícito do México no contexto das disposições acima mencionadas das convenções de asilo, também contraria o artigo 41.º, n.º 3, da Convenção de Viena, uma vez que as instalações da missão não devem ser utilizadas de forma incompatível com as funções da missão”, argumentaram.

A Administração de Daniel Noboa ainda defendeu que o Equador “é um país que respeita a lei internacional, em que nenhuma pessoa é perseguida por razões de raça, religião, pertencimento a determinado grupo social ou opinião política, em observância à Constituição, aos instrumentos internacionais de direitos humanos e das leis da República”.

Combate à corrupção

O Ministério das Relações Exteriores equatorial ainda propôs a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção de 2002 e a Convenção Interamericana contra a Corrupção de 1996, argumentando o dever de cooperação para prevenir e combater atos de corrupção no exercício de funções públicas.

“É enfatizado que nenhuma infração pode ser considerada um perseguido político, especialmente quando foi condenada com sentença executória e com ordem de captura vigente”, finalizaram a nota. Veja na íntegra:

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