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Enquanto não houver descarbonização, a temperatura global seguirá batendo recordes, diz especialista

A única solução para reverter o aquecimento global é a “descarbonização radical das fontes de energia do planeta”.

Esta é a avaliação do coordenador-geral do Centro de Previsão de Tempo e Estudo Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilvan Sampaio de Oliveira.

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Nesta semana, o planeta Terra registrou a temperatura global mais quente da históriade acordo com dados dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos EUA.

A temperatura média global 17,01 graus Celsius, um recorde desde agosto de 2016.

A Rádio CNNGilvan afirmou que é necessário que o mundo como um todo “utilize menos os derivados de petróleo e combustíveis de origem fóssil, e diesel e a partir de fontes alternativas”.

No caso do Brasil, o especialista destaca que a maior fonte de emissões vem das queimadas e desmatamento.

“Devemos ter ação contundente para redução, felizmente o desmatamento da Amazônia vem chamado, mas os números do Cerrado seguem elevados.”

O aquecimento do planeta, segundo o coordenador do Inpe, era esperado pela comunidade científica desde a década de 70.

“Em função das emissões de gases que intensificam o efeito estufa na atmosfera, somado ao El Niño, que torna a temperatura média global mais alta, dá esse quadro de recorde”, explicou.

As temperaturas elevadas “modificam o ciclo hidrológico” e, nas regiões tropicais, tornam os eventos extremos frequentes.

“Vemos, por exemplo, as chuvas intensas, além de aumento da frequência delas, e a tendência é continuar nas décadas e, por outro lado, nas regiões mais secas, a tendência é de que prevalecem mais secas.”

Tudo isso “afeta a energia, agricultura e produtividade”.

Gilvan garantiu que ainda não há ação do tamanho necessário para a mudança da matriz energética: “Temos ações tímidas, precisamos de uma mais energética dos países”.

*Com produção de Bruna Sales

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