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Enfrentar organizações criminosas é um desafio colossal, avaliado por especialista

Promover o enfrentamento às organizações criminosas é um “desafio colossal”, na avaliação do ex-secretário nacional de segurança pública José Vicente da Silva Filho.

Na segunda-feira, foi lançou o Programa Nacional de Enfrentamento das Organizações Criminosas pelo ministro Flávio Dino.

Entre os anúncios, esteve o envio da Força Nacional ao Rio de Janeiro, que sofre crise na segurança pública, e a disponibilização de R$ 20 milhões para a Bahia, estado que passa por onda de violência.

A Rádio CNNo coronel reformado da PM de São Paulo afirmou que, agora, o governo federal sinaliza criar um centro nacional de operações de inteligência.

O especialista considera este um caminho oportuno, embora difícil.

“É necessário recomeçar agora e obter junto com os estados e de forma cooperativa da Polícia Federal a identificação das lideranças das facções, dos territórios que ocupam, como receber insumos do crime, como drogas e armas”, elencou.

Para o coronel, “fazer o raio-x dentro das facções é um grande desafio”, mas é necessário conhecê-las para, então, implementar ações.

Veja mais: Caio Coppolla e José Eduardo Cardozo debatem se programa de Segurança Pública é suficiente

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Mesmo assim, ele não acredita que o maior gargalo na segurança pública brasileira seja crime organizado.

“Assaltantes de motocicleta, furtos generalizados, roubo de celular, que é o objeto mais roubado hoje, pouco ou nada a ver com facções”, disse.

Esses crimes do “dia a dia”, para José Vicente, são os que mais afligem a população e têm “muitíssimo a ver com a ineficiência das estruturas policiais do país”.

*Com produção de Isabel Campos

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