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Empresas como a OceanGate vendem experiências maravilhosas, diz especialista em submersíveis

Empresas que realizam expedições por meio de veículos subaquáticos para pesquisa e exploração têm como base despertar o interesse de aventureiros, o ineditismo e o deslumbramento com o bloqueio dos éguas, como no caso da Ocean Gate com o submersível Titãdurante a expedição aos destroços do Titanic, diz o especialista e piloto de submersível Marcos Palhares.

Durante sua participação no podcast Talk Flow, expedições como realizadas pela empresa norte-americana — que ganhou destaque nas últimas semanas pela morte dos cinco tripulantes, após a implosão do veículo subaquático Titan —, “buscam mostrar o que poucas pessoas terão a oportunidade de ver na vida”, disse o especialista.

Relembre o Caso

Outro ponto satisfatório por Palhares durante o bate-papo foi a possibilidade de presenciar criaturas abissais nas expedições em submersíveis.

“Eu vi o primeiro ser vivo debaixo da água quando eu estava a quatrocentos metros de profundidade”, relembrou o piloto de submersível. “Apareceu um peixe pequeninho, bem prateado e que seguiu a gente. Mas é claro, quando você se encontra em uma grande profundidade assim, você que se transforma no ‘alienígena’ ali.”

Palhares citou, por exemplo, a espécie de peixe abissal conhecida como “diabo negro”, que pode chegar a viver em uma profundidade de até 3.000 metros.

“Então, como pessoas, muitas das vezes, não entendo que expedições desse tipo são uma verdadeira jornada rumo ao desconhecido”, o que, para ele, desperta o interesse por experiências fora do comum.

O veículo subaquático da Ocean Gate despareceu em 22 de junho, durante uma expedição aos destroços do Titanic. A causa da após a implosão do veículo subaquático Titan ainda é investigada. A companhia suspendeu as atividades, de acordo com comunicado em seu site.

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