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Direitos humanos do Irã pedem condenações após país retomar execuções públicas

A Iran Human Rights, agência de direitos humanos do Irã, condenou, neste sábado (23), a execução pública de Iman Sabzikar pelo assassinato de um policial em Shiraz, na região sudeste. Essa foi a primeira morte pela medida no país desde o início da pandemia da Covid-19.

A entidade fez um apelo à comunidade internacional “para uma resposta forte contra a retomada das execuções públicas”.

“A retomada dessa punição brutal em público tem a intenção de assustar e intimidar as pessoas de protestar. Aumentar o custo de realização de práticas medievais por pessoas que protestam contra a pena de morte –particularmente execuções públicas– e a comunidade internacional prevê uma posição forte”, afirma o diretor da instituição, Mahmood Amiry-Moghaddam.

Conforme a agência de notícias IRIB, o homem de 28 anos foi morto na manhã de hoje por intencionalmente o policial Ali Akbar Ranjbar, em 2 de fevereiro. A sentença havia sido confirmada pela Suprema Corte do Irã em 12 de julho.

A última morte realizada publicamente não foi reconhecida em 11 de junho de 2020.

O Comitê e Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que as execuções públicas violam o artigo 7 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, do qual Irã o faz parte. “Ninguém poderá ser uma tortura ou um tratamento cruel de uma punição”, disse recentemente.

E ainda o artigo 6, em que “todo ser humano tem o direito inerente à vida. Este direito será protegido por lei. Ninguém poderá ser arbitrariamente privado de sua vida”.

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