Investimentos a partir de R$ 10 já garantem rendimentos; basta ter paciência e estudar
Muitos brasileiros pensam que fazer investimentos é uma prática que apenas os ricos e poderosos podem fazer para ficarem ainda mais ricos, e que é preciso grandes quantidades de dinheiro investido para que os retornos sejam significativos. Essa afirmação não é totalmente verdadeira, pois é possível começar a investir com pequenas quantidades, e, se feito com constância e planejamento, pode gerar resultados mais rápido que o esperado.
Para começar a investir com quantias baixas, é preciso bastante planejamento e estudo sobre os diferentes tipos de investimento para montar uma estratégia mais eficaz para cada investidor. Confira algumas dicas de como começar a investir:
Definir objetivos
A primeira coisa a se pensar quando resolver fazer investimentos é definir os seus objetivos, que podem ser: realizar uma viagem, trocar de carro, estudar fora do país, comprar um imóvel, garantir uma aposentadoria tranquila, etc. Ao definir esses objetivos, já podemos saber qual é o valor final que devemos atingir e também podemos definir em quanto tempo queremos chegar a essa meta.
Livre-se de dívidas
Um dos fatores que impedem as pessoas de começar a investir são as dívidas acumuladas, sejam empréstimos, contas atrasadas, financiamentos, etc. Essas dívidas fazem com que não sobre alguma quantia, na maioria dos casos, para ser investida. Uma solução para se livrar das dívidas é desenvolver algum plano de renda extra exclusivo para pagar apenas as dívidas e deixar o montante de seu salário para o restante das contas do mês e uma parcela para investimento.
Outra forma é entrar em contato com as empresas que possuem alguma dívida e tentar alguma negociação, como parcelamento e até descontos no valor devido.
Estude os investimentos
A melhor coisa antes de começar a fazer qualquer tipo de investimento é estudar sobre cada um e saber exatamente como eles funcionam, além de quais são os fatores da economia do país que influenciam o rendimento de cada um.
Os investimentos são divididos em rendas fixas (como CDBs, Tesouro Direto, LCIs, etc.) e rendas variáveis (Ações e Fundos Imobiliários). Na renda fixa, o investidor saberá exatamente quanto vai receber no final do contrato, que pode variar de 6 meses a alguns anos de investimento, e esse investimento é mais seguro. Já a renda variável, como o próprio nome já diz, pode variar de mês a mês, e está vinculada às variações da bolsa de valores. Os resultados podem ser maiores que na renda fixa, mas o risco também é maior.
Atualmente é possível comprar ações ou fundos imobiliários a partir de R$ 10, ou começar um CDB com um investimento mínimo de R$ 100. No começo, os resultados são ainda baixos, às vezes na casa dos centavos. Porém, se a cada mês for depositado um pequeno valor e aquele montante for aumentando, os resultados também serão maiores, podendo, inclusive, virar uma fonte de renda complementar.
Escolhidos os tipos de investimentos que se encaixam melhor para cada planejamento, basta separar uma quantia e investir diretamente através do aplicativo do banco ou em uma homebroker (no caso de ações). Acompanhar as notícias sobre as flutuações do mercado e consultar analistas de investimentos também são ótimos passos para entender para que lado o mercado vai se voltar no futuro e se preparar para fazer os melhores investimentos no momento certo.