O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou um vídeo neste domingo (19) mostrando a ocorrência do primeiro-ministro ao receber a notícia da divulgação de três reféns israelenses pelo Hamas.
As três referências foram soltas pelo Hamas e retornaram para Israel horas após o cessar-fogo em Gaza entrar em vigor.
“Elas estão saindo da escuridão para a luz. Elas saindo da escravidão para a liberdade estão”, disse Netanyahu ao coordenador para os reféns e os desaparecidos Brigadeiro-General (Res.) Gal Hirsch.
Hirsch informou Netanyahu por telefone quando Romi Gonen, Doron Steinbrecher e Emily Damari se retornou com as Forças do Exército de Israel em Gaza, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro.
“Elas já cruzaram a fronteira para Israel?”, disse Netanyahu no telefone, segundo o vídeo divulgado. “Está acontecendo neste exato momento, agora mesmo.”, responde Hirsch.
Após isso o premiê fala: “Então, no momento em que acontecer, me informe que elas estão no território do nosso Estado. Este é um dia muito emocionante. Estas são as primeiras referências nesta fase em que estamos voltando para casa. Gal, eu gostaria que você dissesse a elas: Romi, Doron e Emily – uma nação inteira como abraça. Bem-vindas ao lar.”
O Exército informou que os três israelenses se reuniram com suas mães em um ponto de encontro dentro de Israel, perto do kibutz e do festival de música próximo ao local onde foram sequestrados no ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
Ó acordo de cessar fogo em Gaza será implementado em três fases, sendo que a primeira terá duração de 42 dias.
Inicialmente, serão libertados 33 reféns bloqueados pelo Hamas e seus aliados desde 7 de outubro de 2023 – três já foram libertadas neste domingo (19). Em troca, Israel deve libertar “centenas” de prisioneiros palestinos.
Israel acredita que a maioria dos 33 reféns a serem soltos na primeira fase do acordo estão vivos.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel percebe intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o O Hamas invadiu o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical reservas de reféns.
Ó Hamas não autoriza Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da operação aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres nenhum território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gazacom falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
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