Das 302 instituições de ensino superior público do Brasil, 294 possuem reitores brancos, 97% do total. O estudo foi apresentado nesta semana pelo recém-lançado Observatório da Branquitude, iniciativa que compila e mapeia dados sobre a desigualdade racial no Brasil.
O grupo é formado por pesquisas e reitores que integram o coletivo Negras Reitorias, criado para propostas propostas e sub-representação negra na gestão das universidades do país.
De acordo com os dados apresentados pelo observatório, entre todas as universidades e institutos defensores do ensino superior de Minas Gerais, apenas oito instituições da Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe e não Rio de Janeiro.
Sobre os dados apresentados pelo observatório, um CNN entrou em contato com o Ministério da Educação e aguarda resposta. Para Tha, coordenador do Observatório da Branquitude, apresentará os sobre representação em um espaço de poder como a gestão dos superiores é uma forma de mudança de ensino branca ou o debate sobre a desigualdade racial no Brasil.
“Toda falta de presença do negro em um espaço, como sempre é salientado., implica em um excesso Só mostra o lugar do negro nos dados sobre desigualdade é indicativo de que o branco é universal e o negro, um problema ressalta ele.
Este ano está previsto para deficiências a revisão da Lei de Cotas, Lei de Cotas, Reservada em 2012 e que garante o acesso a estudantes da rede pública de ensino superior e a vagas de acesso a vagas de professores, pardas, pessoas e com acesso a vagas gratuitas.
Há uma série de projetos de lei em discussão no Congresso sobre o assunto: alguns para limitar o alcance das cotas, outros para adiar a revisão da lei.
Sem a definição da política, o Observatório da Branquitude prepara uma série de materiais sobre as cotas.
“Estamos em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros para, por exemplo, quais são aqueles que lá atrás eram que eram contra se arrependeram”, afirmou.
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