No desenvolvimento mais recente, o DCG anunciado o lançamento da Yuma, uma nova empresa para apoiar e impulsionar o desenvolvimento do Bittensor, uma rede descentralizada e aberta onde qualquer pessoa pode criar, treinar e acessar IA.
Barry Silbert anunciou seu próximo grande projeto, que é uma subsidiária que aspira competir com empresas como Google e OpenAI na área de inteligência artificial.
A versão descentralizada da IA
As ambições de IA descentralizada de Yuma giram em torno de um projeto de blockchain chamado Bittensor, lançado em 2021 e que oferece tokens como incentivos para levar as pessoas a contribuir para uma rede de serviços de IA.
Bittensor é uma rede descentralizada e de código aberto que permite aos usuários contribuir com poder computacional para executar vários modelos de IA. Os usuários são incentivados a participar do processo por meio de pagamentos de tokens TAO. A rede suporta sub-redes independentes que podem direcionar o poder de computação para assuntos específicos.
“Criamos o Bittensor para oferecer uma alternativa competitiva ao mundo de cima para baixo que limita o acesso a recursos de IA de alta potência. Defendemos o acesso aberto à tecnologia, liberta dos guardiões convencionais, para que possamos garantir que a revolução da IA seja acessível à próxima geração de visionários que moldam o nosso mundo”, observou Jacob Steeves, cofundador da Bittensor.
Liderada pelo fundador e CEO da DCG, Barry Silbert, a Yuma fornece às startups e empresas o capital, a infraestrutura e os recursos técnicos necessários para explorar e desenvolver o Bittensor. Yuma está apostando tudo em uma versão descentralizada de IA – a ideia de distribuir a poderosa tecnologia por meio de uma rede flexível de colaboradores autônomos, em vez de depender de uma empresa gigante de tecnologia para fornecer o serviço.
Silbert ressaltou que “assim como nos primeiros dias do Bitcoin, que impulsionou o desenvolvimento de uma nova forma de dinheiro transparente e sem fronteiras, estamos passando da propriedade digital de ativos para a propriedade descentralizada de inteligência”.
Capacitando a Mudança
Ele observou que a Yuma oferece às startups e empresas acesso a tudo o que precisam, incluindo capital, recursos técnicos e suporte operacional para implantar suas ideias inovadoras na rede Bittensor.
“Ao apoiar projetos que mudam o mundo e que promovem a inteligência descentralizada, a Yuma transferirá o poder transformador da IA e do aprendizado de máquina das empresas centralizadas para um recurso aberto e acessível para todas as pessoas”, enfatizou Silbert.
Ele observou que o foco da Yuma será ajudar a construir uma rede de inteligência descentralizada e serviços de computação na forma do que Bittensor chama de “sub-redes”. Existem aplicativos semelhantes e Yuma atualmente oferece suporte a cerca de 60 deles, enquanto Silbert prevê que em breve haverá milhares.
Até agora, Yuma tem cinco sub-redes ativas. Quatro passaram pelo programa acelerador e um pela incubação. Outros nove estão em desenvolvimento e devem entrar no ar nas próximas semanas, sendo um deles em incubação e os demais no acelerador.
