O líder do partido governante da Coreia do Sul, Han Dong-hoon, disse nesta segunda-feira (16) que estava renunciando dois dias após o parlamento aprovar o voto de impeachment do presidente Yoon Suk Yeol.
Yoon sofreu impeachment em uma segunda votação pelo Parlamento liderou pela oposição da Coreia do Sul por sua tentativa de impor a lei marcial, o que chocou a nação.
Apesar da ocorrência negativa do partido sobre seus pedidos de impeachment do presidente Yoon, Han disse que não se arrependeu de fazê-lo.
Ó Tribunal Constitucional da Coreia do Sul Nesta segunda-feira a revisão do impeachment de Yoon por sua tentativa de decretar lei marcial em 3 de dezembro. O tribunal tem até seis meses para decidir se retirar Yoon do cargo ou o reintegrar.
Investigação criminal do presidente
O presidente sul-coreano afastado da carga, Yoon Suk Yeol, não atendeu a uma intimação no domingo (15), informou a agência de notícias Yonhap. Os promotores planejam emitir outra ordem enquanto investigam seu breve decreto de Lei Marcial.
Yoon e vários altos funcionários enfrentam investigação criminal por possíveis acusações de insurreição, abuso de autoridade e obstrução do exercício de direitos pelas pessoas.
Os promotores solicitaram mandados de prisão no domingo (15) para altos oficiais militares, incluindo o chefe do Comando de Guerra Especial do Exército e o chefe do comando de defesa da capital, informados a Yonhap.
Separadamente, a polícia disse que cerca de 1.500 soldados foram mobilizados quando Yoon declarou Lei Marcial em 3 de dezembro.
Saiba o que é Lei Marcial, medida decretada na Coreia do Sul