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Controle de tráfego aéreo europeu diz que ataque de hackers pró-Rússia não afeta voos

A autoridade de controle de tráfego aéreo da Europa está lutando, desde quarta-feira (19), contra um ataque em movimento reivindicado por hackers pró-Rússia.

De acordo com a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol), não houve impacto nos voos, embora o acesso ao site tenha sido afetado.

“O ataque está afetando o site e a disponibilidade da web”, disse um porta-voz do Eurocontrol em um comunicado. “Não houve impacto na aviação europeia”.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo também disse que o tráfego aéreo estava operando normalmente.

“Não houve inconveniência para o tráfego aéreo comercial, nenhuma interrupção e nenhum atraso por causa do ataque cibernético”, disse o grupo.

O Eurocontrol é uma organização intergovernamental que ajuda a administrar o espaço aéreo da Europa e garantir o bom funcionamento dos voos todos os dias, compartilhando informações entre atores comerciais e militares.

O grupo tem 41 estados membros, incluindo países de fora da União Europeiacomo Reino Unido e Israel. A sede da organização fica em Bruxelas.

Hackers pró-Rússia assumem a responsabilidade por uma série de ataques cibernéticos a instituições na Europa desde que Moscou início a invasão na Ucrâniaem fevereiro de 2022.

Os países europeus forneceram assistência militar à Ucrânia e im apresentaram uma série de prestar assistência à Rússia, com o objetivo de ajudar a capacidade de fazer a guerra.

No ano passado, por exemplo, o Ministério da Defesa da lituânia disse que um ataque cibernético prolongado sites de órgãos governamentais e empresas privadas no país.

Um grupo de hackers, conhecido como Killnet, assumiu a responsabilidade por menos alguns dos ataques, dizendo que atuavam em retaliação à Lituânia, bloqueando o envio de algumas mercadorias para o enclave russo de Kaliningrado, localizado entre a Lituânia ea polônia.

O Centro de Cibersegurança da Dinamarca elevou o nível de ameaça para o país em março, observando “alta atividade de grupos de hackers ativistas pró-Rússia contra países da Otan.

“É provável que os grupos pró-Rússia continuem motivados a perseguir alvos na Dinamarca e no Ocidente, enquanto duram a atual crise entre a Rússia e o Ocidente”, disse o centro em um comunicado.

Ataques distribuídos de negação de serviço, ou DDoS – que inundam sites com tráfego falso para derrubá-los – têm sido uma ferramenta comum, de acordo com a autoridade dinamarquesa.

Embora os ataques chamem a atenção, eles “não deixam consequências destrutivas permanentes para os sistemas das vítimas”, afirmou.

Acredita-se que algumas campanhas de hackers direcionadas a entidades europeias tenham laços com os militares da Rússia.

A Microsoft disse a clientes que hackers russos ligaram a militares tinham como alvo as redes de organizações militares, energéticas e de transporte europeu, em uma aparente campanha de espionagem que passou despercebida por meses.

Em um relatório separado publicado no mês passado, a empresa disse que seus analistas detectaram “atividades de ameaças” cibernéticas russas contra organizações, incluindo governos, em pelo menos 17 países europeus entre janeiro e meados de fevereiro.

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