Saber como e quando investir nas duas modalidades pode alterar radicalmente tanto os custos quanto os rendimentos de cada tipo de aporte
Saber investir é um passo importante para ter uma boa saúde financeira, independentemente se o investimento for feito como pessoa física (PF) ou pessoa jurídica (PJ). Esse tipo de conhecimento ajuda no entendimento de custos envolvendo cada um dos aportes, cargas tributárias, e até mesmo na criação de uma estratégia financeira mais assertiva.
Quais são as diferenças de investimento PF e PJ?
No caso de pessoa física, os investimentos estão diretamente associados ao CPF do investidor. Com isso, os rendimentos estão sujeitos à tabela regressiva ou progressiva do Imposto de Renda, que pode variar conforme a aplicação e o prazo. Já os custos, como taxas de administração e custódia, costumam ser mais baixos e acessíveis.
Investimentos destinados a pessoa jurídica, por outro lado, consistem em aplicar recursos no nome de uma empresa. Portanto, nesta modalidade, é possível realizar um planejamento tributário mais estratégico, principalmente em negócios que geram caixa ocioso. Porém as regras de tributação são mais duras, dependendo do regime tributário da empresa.
Modalidades de investimento para PF e PJ
Atualmente, existem variadas opções de investimentos para ambos os casos, porém nem todas podem fazer sentido, dependendo do perfil e do objetivo financeiro de cada um. Portanto, a seguir, separamos algumas modalidades comuns no mundo dos investimentos.
Para pessoa física
- Tesouro Direto: consiste em títulos públicos federais que possuem baixo risco e uma boa previsibilidade de retorno.
- Fundos de investimento: um conjunto de ativos geridos por profissionais, em que os investidores possuem fácil acesso, através de corretoras.
- Ações e ETFs: estes já são investimentos de renda variável, com possibilidade de valorização em longo prazo.
- CDBs e LCIs/LCAs:a renda fixa emitida por bancos pode possuir diferentes prazos e rentabilidades, de acordo com cada instituição financeira.
Para pessoa jurídica
- CDBs e fundos de renda fixa: estas são boas opções para empresas que possuem um caixa parado.
- Fundos exclusivos: este tipo de investimento é voltado para empresas com maior volume de capital, permitindo estratégias personalizadas.
- Debêntures e CRIs/CRAs: este é um investimento em títulos privados que pode ser interessante para quem procura diversificação e um retorno acima da média.
Dicas para quem quer investir
- Avaliar o regime tributário da empresa antes de investir via CNPJ.
- Consultar um contador ou planejador financeiro que avalie impactos fiscais.
- Investimentos simples são ideais para começar, como CDBs e fundos, antes de diversificar.
- Usar plataformas de corretoras que deem suporte para ambos os perfis.
- Manter registros separados entre investimentos pessoais e empresariais.
Quando se deve investir como PJ?
Realizar investimentos como PJ é indicado quando a empresa possui uma margem de lucro recorrente, um capital disponível e a intenção de otimizar resultados financeiros. Esta modalidade é interessante para companhias com regime de Lucro Real ou Presumido, desde que o planejamento tributário esteja estruturado.
Já para profissionais liberais ou autônomos, investir via PJ pode gerar uma boa economia de impostos, contanto que os custos operacionais e contábeis justifiquem essa escolha.
Por que investir por uma corretora?
Para quem pretende investir, independentemente de ser PF ou PJ, é crucial contar com uma corretora de investimentos de confiança. Isso porque elas facilitam o acesso a diferentes modalidades de aporte, por meio de plataformas seguras e suporte especializado para cada tipo de perfil.
Ao abrir uma conta em uma corretora, é possível comparar produtos, simular rendimentos e receber orientações personalizadas, facilitando a escolha de ativos alinhados a cada perfil e objetivo. No caso de contas PJ, é possível até mesmo contar com suporte especializado, já que as empresas exigem uma estrutura mais robusta.