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Como identificar situações de violência contra a mulher

Se tem posse, não é amor. Se tem abuso, não é amor.

Se tem ameaça, se você precisa pedir permissão para ir e vir, não é amor.

Se tem puxões de braço, de cabelo, chutes, empurrões e toda e qualquer agressão física e verbal, não é amor.

Se tem dano emocional, se você sente sua autoestima diminuída. Se você se sente humilhado, manipulado ou constrangido, não é amor.

Se tem relação sexual forçada, se não pode escolher usar métodos contraceptivos e não pode tomar decisões sobre o seu corpo, não é amor.

Se você se sente difamada ou caluniada, não é amor.

Se controla o seu dinheiro, o que você compra, existe as suas coisas, te proíbe de estudar, de trabalhar ou ter a sua independência financeira. Se controla o que você veste, não é amor.

Se te faz (e diz) parecer sempre a louca e desequilibrada da história ou te faz duvidar dos seus pensamentos e da sua competência. Se você é sempre a culpada e sempre acha que a culpa é sua, não é amor.

Se tem foco, não é amor. Se o seu não, nunca é NÃO, NÃO é amor.

Se você se sente encurralada, sozinha e vive com medo de quem diz te amar, não é amor.

Se tem ameaça de morte, risco real de morte, tentativa de morte, definitivamente não, não é amor.

Veja também: Monitorar agressores de mulheres ajuda a reduzir os casos de violência doméstica?

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Não era amor, não era afeto. Todas essas situações podem ser denominadas como qualquer outra coisa, menos amor. Isso é violência física, violência psicológica, violência sexualviolência patrimonial, violência doméstica. Todas elas são exemplos de violência contra a mulhersituação vivida por muitos todos os dias.

A cada quatro horas, uma mulher é vítima de violência no Brasil, segundo a Rede Observatórios de Segurança.

No ano passado, mais de 18 milhões de mulheres vigiavam alguma forma de violência no país, conforme os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Já entre 2020 e 2021, 2.695 mulheres foram assassinadas dentro de casa, em sua maioria por seus parceiros – aqueles que juravam “amor”.

Tudo isso não é amor. É crime, previsto na Lei Maria da Penha (lei nº 11.340), que há 17 anos pune e criminaliza toda e qualquer forma de violência contra as mulheres.

Por isso, denuncie e não se cale. Não tenha medo. É preciso cada vez mais falarmos sobre isso de forma clara, direta, objetiva. Papo reto sabe?

E só para constar: em briga de marido e mulher, a gente se mete sim!

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