O Commerzbank garantiu uma licença de custódia de criptomoedas, marcando a primeira vez que um banco alemão de serviço completo obteve tal aprovação dos reguladores nacionais, de acordo com um comunicado de 15 de novembro.
O banco adquiriu licença da Autoridade Federal de Supervisão Financeira Alemã e do Banco Central Europeu, em conformidade com o Artigo 1, Seção 1a, Sentença 1, No 6, Lei Bancária Alemã (KWG).
Esta licença permite ao Commerzbank expandir as suas ofertas de ativos digitais. Além disso, o banco pretende estabelecer uma plataforma segura e compatível utilizando tecnologia blockchain para serviços de custódia relacionados a ativos criptográficos.
Jörg Oliveri del Castillo-Schulz, Diretor de Operações do Commerzbank, disse que o licenciamento é um passo significativo para as ambições de serviços de ativos digitais do banco, acrescentando que o banco continua comprometido em adotar tecnologias e inovações de ponta.
Ele afirmou:
“Isso destaca nosso compromisso contínuo em aplicar as mais recentes tecnologias e inovações e constitui a base para apoiar nossos clientes nas áreas de ativos digitais.”
O Commerzbank é um banco alemão proeminente que atende entidades corporativas, ostentando uma base de clientes de aproximadamente 11 milhões de clientes de pequenas empresas e clientes corporativos. Está presente em mais de 40 países e contribui significativamente para cerca de 30% do comércio exterior da Alemanha.
A postura pró-cripto da Alemanha
No ano passado, a Alemanha emergiu como um dos ambientes cripto-reguladores mais amigáveis da Europa.
Um estudo recente da Chainalysis posicionou o país como a segunda maior economia de criptomoedas da Europa. Ao mesmo tempo, uma classificação CoinCub de 2022 afirmava que a Alemanha era o país mais favorável à criptografia do mundo, citando a sua clareza regulamentar e quadros jurídicos robustos.
O país europeu introduziu recentemente regulamentos que permitem às empresas emitir ações criptografadas. Além disso, as autoridades reguladoras do país também formularam várias medidas destinadas a proteger as pessoas sob jurisdição.
Esses movimentos pró-cripto resultaram em várias empresas de criptografia, como a BitGo, de custódia de criptografia, recebendo aprovação regulatória para prestar serviços no país.