o Livro Branco Bitcoin, o documento que apresentou a primeira criptomoeda ao mundo, completa hoje 14 anos. Investidores, membros da comunidade, desenvolvedores e outros celebram este evento nas plataformas de mídia social.
O projeto que começou como um experimento, como uma alternativa ao sistema monetário fiduciário, ainda está na adolescência. No entanto, seu impacto econômico, social, político e cultural é enorme. A introdução do documento diz:
(…) um sistema de pagamento eletrônico baseado em provas criptográficas em vez de confiança, permitindo que duas partes interessadas façam transações diretamente uma com a outra sem a necessidade de um terceiro confiável.
De zero a mais de US$ 1 trilhão em capitalização de mercado em uma década, o Bitcoin tem sido frequentemente chamado de fraude, milagre, bolha. Por outro lado, os principais meios de comunicação o declararam morto muitas vezes, mas a rede continua inserindo novos blocos no blockchain.
Publicado por Satoshi Nakamoto, o inventor anônimo do Bitcoin e o autor por trás do Bitcoin Whitepaper, propôs uma solução para as pessoas fazerem transações pela Internet com uma moeda nativa. Nakamoto foi o primeiro a resolver o problema do general bizantino, mudando para sempre o mundo.
Executando bitcoin
— halfin (@halfin) 11 de janeiro de 2009
O Whitepaper Bitcoin Uma Obra de Arte?
O documento abriu a porta para os usuários da Internet enviarem e receberem dinheiro em todo o mundo em uma rede aberta, descentralizada, de resistência à censura e sem permissão. As implicações dessa tecnologia continuaram a se espalhar pela nascente indústria de criptomoedas e outros setores do mundo.
Em 14 anos, o impacto do Bitcoin estimulou uma indústria que ultrapassou o valor de mercado de US$ 3 trilhões e desencadeou uma demanda por novos meios de troca, novas maneiras de interagir com dinheiro e soluções abertas acessíveis a todos. O Bitcoin Whitepaper mostrou que havia uma alternativa; enviou uma mensagem pela internet: os bancos centrais são dispensáveis.

Em nações emergentes, países da América Latina e África, o Bitcoin forneceu aos usuários um porto seguro. Eles podem se libertar de suas instituições financeiras nacionais, acessar um ativo imutável para proteger sua riqueza e, muitas vezes, contornar limitações financeiras. Essa mudança começou com o Bitcoin Whitepaper.
Desde 2020, o Bitcoin é reconhecido como um macro ativo com potencial para substituir o ouro como a nova reserva de valor da internet. A criptomoeda faz parte da estratégia financeira de grandes empresas e ganhou moeda legal pela primeira vez.
previsões para 2022 em #Bitcoin:
• Chegará a US$ 100 mil
• Mais 2 países irão adotá-lo como moeda legal
•Será um grande problema eleitoral nas eleições dos EUA este ano
•Bitcoin City começará a construção
• Os títulos do vulcão serão subscritos em excesso
• Grande surpresa em @TheBitcoinConf— Nayib Bukele (@nayibbukele) 2 de janeiro de 2022
Defendendo o whitepaper do Bitcoin
A comunidade cripto se uniu ao Bitcoin Whitepaper mais uma vez em 2021. Naquela época, Craig Wright, um indivíduo que afirmava ser Satoshi Nakamoto, forçou vários sites a retirar o documento. Wright afirma deter a propriedade dos direitos autorais sobre o papel.
Indivíduos, empresas e nações responderam hospedando o whitepaper Bitcoin em seus sites, provando que os ideais por trás do Bitcoin permanecem fortes. Além disso, a Cryptocurrency Open Patent Alliance (COPA), liderada pela Square, entrou com uma ação contra Craig Wright.
Jack Dorsey, fundador do Twitter e Square, e apoiador do Bitcoin, compartilhou o link do Bitcoin Whitepaper. Hoje, enquanto a comunidade de criptomoedas comemora, uma de suas entrevistas sobre o documento ressurgiu. Nisso, Dorsey chama o whitepaper de uma obra de poesia.
“O #bitcoin whitepaper é poesia. #Bitcoin está movendo o mundo de uma maneira nobre e honrosa que permite que todos façam parte da história”
— @Jackpic.twitter.com/xvUuDyvpxX
— Documentando Bitcoin 📄 (@DocumentingBTC) 31 de outubro de 2022
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