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Começa greve do Metrô, CPTM e Sabesp; rodízio de veículos está suspenso em SP

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Começou, às 0h desta terça-feira (3), uma greve de metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp. A paralisação tem duração prevista de 24 horas.

Por causa da paralisação, o rodízio de veículos foi suspenso pela Prefeitura de São Paulo, que ainda determinou que toda a frota de ônibus esteja rodando durante todo o dia, e ampliou o itinerário ou reforçou as frotas de algumas linhas municipais de ônibus.

Sem dar detalhes, o governo de São Paulo anunciou que tomará “medidas de contingência para minimizar ao máximo o impacto no transporte sobre trilhos e nos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto na capital”.

Quais linhas são afetadas pela greve?

  • Linha 1-Azul (Metrô)
  • Linha 2-Verde (Metrô)
  • Linha 3-Vermelha (Metrô)
  • Linha 15-Prata (Metrô)
  • Linha 7-Rubi (CPTM)
  • Linha 10-Turquesa (CPTM)
  • Linha 11-Coral (CPTM)
  • Linha 12-Safira (CPTM)
  • Linha 13-Jade (CPTM)

Vão funcionar normalmente como linhas operadas pela iniciativa privada: 8-Diamante (trem), 9-Esmeralda (trem) e 5 – Rubi (metrô), administrados pela ViaMobilidade, e a linha 4-Amarela (metrô)da ViaQuatro.

Por que os sindicatos decidiram pela greve?

Os sindicatos protestam contra concessões, terceirizações e privatizações do Metrô, CPTM e Sabesp.

A CNN, o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que “a privatização foi decidida nas urnas”.

Para o governo paulista, a greve é ​​ilegal porque não foi convocada para reivindicar questões salariais ou trabalhistas, “mas, sim, para que os sindicatos atuem, de forma totalmente irresponsável e antidemocrática, para se opor a uma pauta de governo que foi defendida e legitimamente respaldada nas urnas”.

VÍDEO – Privatização foi decidida nas urnas, diz Tarcísio

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Proibida liberação de catracas

Uma Decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região determinou a manutenção dos serviços de transporte em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias de até meio milhão de reais aos sindicatos.

Também foi proibido pela Justiça a liberação de catracas, que havia sido proposta pelos grevistas, “pelos altos riscos de tumultos e possíveis acidentes nas estações”.

Ponto facultativo em serviços públicos

Ó governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), liberou ponto facultativo nas repartições públicas nesta terça-feira. O objetivo, segundo o governo, é “reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para os dados da greve”.

O funcionamento está interrompido para escolas e creches, unidades de saúde, serviços de segurança urbana, assistência social, serviço funerário e outras unidades “cujas atividades não podem sofrer descontinuidade”.

Os serviços de segurança pública não serão afetados, assim como os restaurantes e postos móveis do Bom Prato, que continuarão a oferecer normalmente as refeições previstas para terça.

As consultas nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo. Aulas e provas da rede estadual de ensino também serão repostas e reagendadas.

*Publicado por Fernanda Pinotti

VÍDEO – Decisão da Justiça que proíbe greve no Metrô de São Paulo chama movimento de “político”

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