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“Celebramos a democracia sempre“, diz ministro da Saúde da Argentina ao discutir acordo com o Brasil

A Ministra da Saúde da Argentina, Carla Vizzotti, ressaltou, nesta sexta-feira (17), a colaboração entre Brasil e Argentina durante a assinatura de um acordo para transferência de tecnologia de vacina de febre-amarela.

Ao ser questionado pela CNN sobre a possibilidade de o acordo não ser cumprido no caso da eleição de Javier Milei, o ministro não se referiu diretamente a nenhum candidato, mas afirmou que o país vizinho “celebra a democracia” e a possibilidade de o povo participar das eleições.

Milei chegou a prometer que iria privatizar a saúde e a educação argentinas, mas voltou atrás do compromisso no último dia de campanha.

“Celebrar a democracia e que o povo possa participar das eleições com muita expectativa e sempre trabalhando para que a saúde seja um direito, para que seja integral, trabalhando de forma federal e com as conexões de forma regional com Mercosul, visto como uma grande oportunidade de colaboramos como trabalhamos e como vimos esses acordos, assim celebramos a democracia sempre”, comentou a ministra.

A Argentina terá, neste domingo (19), o segundo turno da disputa presidencial entre o candidato à presidência autodenominado “anarcocapitalista”, Javier Milei, e o peronista e ministro da Economia, Sergio Massa. Em entrevistas e debates, Milei faz constantes críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Durante a reunião do Mercosul Saúde, na sede do Itamaraty, em Brasília, os ministérios da Saúde do Brasil e da Argentina discutiram um termo para transferência de tecnologia da vacina de febre-amarela.

Pelo acordo, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) brasileira vai capacitar a Administração Nacional de Laboratórios e Institutos de Saúde Dr. Carlos Malbrán para produzir e fornecer o imunizante da febre-amarela.

O processo começa imediatamente, mas a conclusão deve levar entre sete a dez anos para a conclusão. Além da assinatura do acordo com a Argentina, a reunião do Mercosul Saúde marcou a passagem da presidência pro tempore do Brasil para o Paraguai.

*Com colaboração de Leonardo Ribbeiro, da CNN

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