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Caso Vitória: Polícia questiona Depoimento de Parentes

A Polícia Civil segue investigando o assassinato da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, encontrada morta em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo, após sete dias de buscas. As autoridades agora analisam contradições nos depoimentos dos familiares da vítima, o que pode dificultar o avanço das investigações.

Inconsistências nos Relatos da Família

Os investigadores identificaram discrepâncias nos relatos de parentes próximos de Vitória, incluindo seu pai. De acordo com apuração da CNN, um dos pontos que levantou suspeitas foi a alegação de que o crime teria ocorrido justamente no dia em que o carro do pai da vítima quebrou, impedindo-o de buscá-la no curso de costura. A polícia trabalha para verificar se essa informação é verdadeira e qual sua relevância para o caso.

Possível Envolvimento do PCC no Crime

A investigação agora se depara com um cenário complexo, onde suspeitas recaem sobre diversos envolvidos. Há especulações de que uma organização criminosa possa ter participação no assassinato, embora essa informação ainda não tenha sido oficialmente confirmada.

A tese ganhou força após a descoberta do corpo de Vitória na última quarta-feira (5), uma semana após seu desaparecimento. Ferimentos encontrados na vítima indicam possíveis agressões típicas de facções criminosas. Além disso, a polícia investiga se o ex-namorado da adolescente, atualmente foragido, possui ligações com o crime organizado.

Os peritos aguardam os resultados da necropsia e outros laudos periciais para determinar a causa da morte. Paralelamente, celulares apreendidos estão sendo analisados em busca de evidências que possam esclarecer o caso.

Pedido de Prisão Temporária Negado

Inicialmente apontado como principal suspeito, o ex-namorado de Vitória teve seu pedido de prisão temporária negado pela Justiça. A decisão contrariou informações divulgadas anteriormente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e pelo delegado responsável pelo caso, que haviam afirmado que a solicitação seria aceita.

A Justiça justificou a negativa alegando que os requisitos legais para a prisão temporária não foram atendidos. Além disso, destacou-se o fato de que o suspeito já havia se apresentado voluntariamente para prestar depoimento, reduzindo a necessidade de uma medida cautelar mais severa.

Os investigadores seguem coletando novas provas e depoimentos que possam levar ao real motivo do crime, que, até o momento, permanece um mistério.

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