A Casa Branca foi clara sobre a situação de um resultado diplomático em Gaza ou no Líbano, admitindo que as negociações para um cessar-fogo não estão “prestes a recomeçar”.
“Não posso sentar aqui hoje e dizer que as negociações estão previstas a recomeçar em Doha ou no Cairo ou em qualquer outro lugar”, declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, em resposta a uma pergunta de Kayla Tausche, sim CNNnesta segunda-feira (21).
O comentário foi feito após semanas de paralisação nas negociações de cessar-fogo. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, renovaram os pedidos de negociações após o assassinato do líder do Hamas, Yahya Sinwar.
As autoridades americanas tiveram “algumas conversas iniciais”, confirmou Kirby, com homólogos israelenses e “continuam se envolvendo em uma diplomacia intensiva para ver o que pode ser feito para encontrar um caminho para um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah”.
Os EUA também expressaram um “forte desejo de ver o que pode ser feito para um caminho diplomático para levar os reféns para casa”, acrescentou.
Ó enviado dos EUA, Amos Hochstein, está em Beirute nesta segunda-feira. Kirby destacou que Hochstein está trabalhando “para ver o possível em termos de um cessar-fogo significativo”.
UM CNN informou que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, embarcou segunda-feira (21) para uma viagem de alto risco a Israel e ao Oriente Médio, enquanto os Estados Unidos buscam avanços com negociações para trazer de volta os reféns e acabar com a guerra em Gaza após a morte de Yahya Sinwar.
Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio
Ó ataque com mísseis do Irã Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Faça outro, ó Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.
São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; ó Hezbolásem Líbano; ó governador Sírio e as milícias que atuam no país; sistema operacional Houthisnão Iêmen; grupos xiitas não Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realizamos bombardeios aéreos.
O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallahem um bombardeio ao quartel-geral do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.
No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006com mais de 500 vítimas fatais.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.
Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar Brasileiros no Líbano.
Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.
Já na Faixa de GazaIsrael busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundas informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
Ó líder do Hamas, Yahya Sinwarfoi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubrona cidade de Rafah.
Com informações da CNN e da Reuters