Carlos Alberto Queiroz, conhecido como Bebeto do Choró, teve sua posse como prefeito do município cearense de Choró suspensa pela Justiça Eleitoral no dia em que assumiria o mandato. A decisão foi tomada a partir de um pedido do Ministério Público do Ceará, que apontou indícios de compra de votos envolvendo o político. Investigações da Polícia Federal identificaram áudios nos quais Bebeto reclama do custo elevado dos votos, sugerindo a existência de práticas ilícitas para influenciar o resultado das eleições.
A operação “Vis Occulta” revelou um esquema que pode ter utilizado recursos de emendas parlamentares para financiar a compra de votos em mais de 50 municípios. As investigações também mencionaram o envolvimento do deputado Júnior Elmano, o que levou o caso ao Supremo Tribunal Federal, sob análise do ministro Gilmar Mendes. Além disso, o vice-prefeito eleito, Bruno Juca Bandeira, também foi alvo da suspensão.
No lugar de Bebeto, o vereador Paulo George Saraiva assumiu interinamente a prefeitura de Choró, após cerimônia realizada na Câmara Municipal e transmitida online. Em nota anterior, Bebeto havia negado as acusações, afirmando sua inocência. No entanto, o Ministério Público destacou que as evidências apontam para um esquema sofisticado de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio. As apurações continuam, e o futuro político de Bebeto dependerá dos próximos desdobramentos do caso.
Confira trechos de investigação da PF sobre o prefeito:


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