Assim como os demais criptotivos do top 10, a Cardano (ADA), sente a força dos ursos. Como resultado, a plataforma de contratos inteligentes perde 5% de sua capitalização de mercado.
O fator principal para essa queda é o aumento da taxa de juros dos Estados Unidos. A mesma deixa o dólar mais atraente para os investidores que começam a focar em colocar seus recursos na moeda americana.
Contudo, isso não quer dizer que as criptomoedas perderam seus fundamentos. A Cardano, por exemplo, conta com a implementação recente da atualização Basil, que traz melhorias para a rede principal da altcoin. Isso pode fazer com que a ADA se torne mais atraente para novos investidores.
Além disso, o criptoativo proof of stake conta com mais de 1.000 projetos construídos em seu blockchain. Sendo assim, a criptomoeda pode buscar altas quando o cenário cripto mudar.
Nesse sentido, o que podemos esperar para o preço da Cardano?
Essa é a grande dúvida para os detentores da criptomoeda que amargam uma queda de 86% desde a alta histórica da altcoin. No entanto, esse cenário não é exclusividade da ADA. Blockchains de camada um como Solana (SOL) e Avalanche (AVAX) amargam quedas superiores a 80%.
Dando uma olhada no índice de força relativa da Cardano, veremos que ele caiu para o nivel 50. Ou seja, há uma sinalização de sobrevenda e desvalorização da altcoin. Já a média móvel de 200 dias aponta que a ADA está perto de encontrar o seu fundo.
Assim sendo, ambos indicadores apontam que a altcoin irá se recuperar e não é um barco abandonado pelos investidores.
Mas e a marca de US$1? Quando vamos voltar a ver?
Ao ser trocada de mãos a US$0,42 no momento da escrita do artigo, a ADA precisa de um crescimento de 132% para voltar a ser negociada a US$1. Dessa forma, o investidor não deve se empolgar achando que esse crescimento virá no curto prazo.
Todavia, a Cardano já chegou a marca de US$3. No longo prazo, US$1 pode ser apenas uma pequena corrida de touros.