A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou a Lei de Inovação Financeira e Tecnologia para o Século 21 (FIT21) em 22 de maio.
Ao todo, 279 representantes votaram sim, 136 votaram não e 15 se abstiveram de votar na proposta de legislação criptográfica.
O projeto recebeu apoio bipartidário, mas recebeu principalmente votos republicanos, com 208 dos 217 representantes republicanos votando sim. Em contraste, 71 dos 213 representantes democratas votaram a favor do projeto.
Apesar do apoio da minoria democrata, a aprovação bipartidária atraiu elogios no setor criptográfico. Troca de criptografia Base de moedas observado “forte apoio bipartidário”, enquanto CLO Paulo Grewal chamou os 71 votos democratas de “progresso real” contra a recusa de legislar.
O projeto ainda não é lei. O Senado deve votar o FIT21 posteriormente.
Bill poderia ajudar a criptografia a prosperar
Presidente Patrick McHenry classificou a votação como um “passo histórico”, afirmando que o projeto de lei fornece “claridade regulatória e proteções robustas ao consumidor” para ajudar o ecossistema criptográfico dos EUA a prosperar.
A legislação proposta visa definir claramente como a SEC e a CFTC podem regular a criptografia como valores mobiliários e mercadorias, criando regimes de registro para cada um.
O projeto de lei também visa garantir que os emissores de criptomoedas forneçam divulgações e informações, ofereçam aos emissores um caminho claro para arrecadar fundos e esclareçam os regimes relevantes para cada emissor.
O FIT21 também visa garantir que bolsas, corretores e revendedores forneçam divulgações, separem os fundos dos clientes dos fundos corporativos e atendam a outros requisitos.
A oposição surgiu
Apesar do apoio majoritário bipartidário, alguns legisladores e reguladores se manifestaram contra o FIT21.
Representante Democrata Maxine Águas argumentou que o projeto de lei permitirá que as empresas de criptografia escapem da responsabilidade após ganharem “bilhões de dólares emitindo ou facilitando ilegalmente a compra e venda de títulos criptográficos”.
Enquanto isso, o presidente da SEC Gary Gensler publicamente oposição FIT21 antes da votação, afirmando que a legislação proposta prejudica os poderes existentes da agência sobre contratos de investimento e valores mobiliários.
A Casa Branca afirmou que se opõe ao projeto, mas atualmente não pretende vetá-lo caso seja aprovado no plenário do Senado.