Uma das stablecoins que vem crescendo timidamente no mercado de criptomoedas é o BUSD, ativo estável da Binance. Só para exemplificar, nas negociações na principal exchange cripto, a stablecoin já consome um terço de todo o seu volume.
Apenas em outubro, o volume do BUSD foi de 35%, segundo os dados do Data Dashboard do The Block. A título de comparação, há um ano, esse número era de apenas 17%.
BUSD vs USDT
Apesar de o USDT ser a principal stablecoin do mercado, a participação do ativo estável da Tether caiu para 58% no último mês. Já a do BUSD, passou por uma alta de 24% no mesmo período.
A stablecoin da Coinbase também está a perder mercado para o BUSD. Afinal, o volume de negociação das últimas 24 horas mostra o ativo estável da Binance com uma vantagem de 3 bilhões contra o USDC.
Esse movimento também pode ser classificado como uma onda de interesse nas stablecoins que beneficia o BUSD, frente às ações da Binance.
Em 2018, o mercado estava com muito interesse no bitcoin (BTC). Por essa razão, a negociação de pares com a criptomoeda primária representava 35% dos volumes nas exchanges.
No entanto, no decorrer dos anos, isso foi mudando e a representatividade do BTC nessa arena não chega a 3%.
Mas o que motiva esse aumento?
Sem dúvidas, a Binance não cobrar taxa para negociação de pares com o BUSD é um grande diferencial para a stablecoin.
Não podemos deixar de mencionar que a exchange tirou o USDC da sua plataforma, o que também contribui para maior utilização do BUSD.
Binance hoje possui cerca de 74% de todo o volume do mercado cripto. Ou seja, priorizar a sua stablecoin certamente traria um grande impacto para a mesma.