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Bolo envenenado: marido revela instabilidade de acusação; “Vai do 8 ao 80“

Em depoimento à Polícia Civil, Diego dos Anjos revelou instabilidade emocional da esposa Deise Moura dos Anjosapontado pelos investigadores como responsável por colocar arsênio na farinha utilizada pela sogra, Zeli dos Anjos, no preparo do bolo de reis que feriu a morte de três pessoas em Torres, no Rio Grande do Sul.

UM CNN teve acesso ao depoimento. “Deise sempre foi briguenta, se irritando constantemente com situações pequenas como as outras pessoas”relatou o marido à polícia.

“Deise vai do 8 ao 80 muito rápido”disse Diego aos policiais.

O marido ainda relato sobre um desentendimento com Deise ocorrido no dia 21 de novembro de 2024. “Deise queria que Zeli passasse o Natal com eles (ela, marido e filho), sendo que a sogra queria passar a dados com as irmãs dela”, consta no depoimento.

Ainda segundo o relato, Diego saiu de casa e foi para a residência da mãe, em Canoas, retornando apenas no dia 25 de novembro para Nova Santa Rita. “Neste desentendimento, de fato, segurou Deise pelos braços, pois estava jogando as roupas no depoente”, consta.

Diego, porém, disse no depoimento que não acredita que a esposa tenha envenenado a farinha.

Diego, Deise e o filho moram em Nova Santa Rita. A sogra tem residências em Canoas e Arroio do Sal. O Natal onde ocorreu uma tragédia foi no apartamento de Maida (irmã de Zeli), em Torres.

Fotos – quem é quem na história

Além de Maida, outra irmã de Zeli, Neuza, morreu na madrugada do dia 24 de dezembro depois de ingerir o bolo com arsênio. Tatiana, sobrinha, morreu após ser hospitalizada, no dia 25.

O sobrinho-neto, Matheus, e a sogra, Zeli, foram hospitalizados e recebidos alta posteriormente.

Também em depoimento, Zeli revelou o passo a passo do preparo do alimento.

Dos ingredientes que tinham em casa, Zeli afirmou no depoimento que “utilizou a farinha que estava embaixo da pia, passa pretas e frutas cristalizadas”. A sogra afirmou ainda que “esqueceu de colocar fermento no bolo”.

O glacê do bolo “foi feito com o açúcar que tinha em casa”. Durante o preparo, ela afirmou que “não experimentei a massa do bolo, nem senti odor diferente.

No entanto, Zeli disse que “achou a farinha estranha”. A sogra conta que “peneirou”, mas descobriu que a farinha era de baixa qualidade por ser de doação e de uma marca desconhecida – a doação se refere à ajuda para vítimas de enchentes no RS.

Morte do Sogro

A polícia também constatou que antes do bolo, Deise matou o sogro, Paulo Luiz dos Anjos, também com arsênio, só que colocou no leite em pó.

A acusada foi presa em 5 de janeiro.

Arte mostra quem é quem no caso do bolo envenenado • CNN

“Deise permanece recolhida com prisão temporária, a investigação segue, e conforme decisão judicial, ainda restam diligências a serem realizadas para a elucidação dos fatos no inquérito”, informou a defesa.

Fonte

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