Antes de ser listado em um ETF de um trust, o GBTC era uma das únicas maneiras para os negociantes de ações nos EUA obterem exposição aos movimentos de preços do bitcoin sem a necessidade de comprar a criptomoeda real. Isso o tornou o maior fundo de bitcoin regulamentado do mundo pela AUM.
O banco tinha estimado anteriormente que até US$ 3 bilhões foram investidos no GBTC no mercado secundário durante 2023 para explorar o desconto do trust para o NAV. Se esta estimativa estiver correta, e dado que US$ 1,5 bilhão já saiu, poderá haver US$ 1,5 bilhão adicionais para sair do espaço por meio da realização de lucros no GBTC, o que colocará ainda mais pressão sobre os preços do bitcoin nas próximas semanas.
Essas saídas também estão pressionando o GBTC para reduzir suas taxas, disse o relatório, acrescentando que “a taxa do GBTC de 1,5% ainda parece muito alta em comparação com outros ETFs de bitcoin à vista que correm o risco de novas saídas”.
“Muito mais capital, talvez entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões adicionais, poderia sair do GBTC se perder sua vantagem de liquidez”, alertou o banco. Na sexta-feira, o GBTC é o ETF mais caro entre as contrapartes, com alguns cobrando zero taxas durante os primeiros seis meses ou até que uma determinada meta de ativos sob gestão (AUM) seja atingida.