Sem dúvidas, 13 de outubro de 2022 foi um dos dias mais voláteis para o bitcoin (BTC).
A criptomoeda primária flutuou entre US$18.319 e US$19.402 no período de 24 horas. Esse movimento foi marcado pelo índice de inflação nos Estados Unidos, que passou por um aumento maior que o esperado.
No momento da escrita do artigo, o BTC é trocado de mãos a US$19.764. Com a criptomoeda quase tocando a marca de US$20.000 surge a dúvida:
Passamos por uma armadilha dos ursos?
O BTC reagiu mal ao momento de divulgação das taxas dos EUA. De fato, o pânico se instalou quando US$40 milhões em BTC foram liquidados em poucas horas.
De acordo com o perfil no Twitter On-Chain College, as liquidações em uma única hora do dia foram as mais altas em mais de um mês.
Contudo, logo após, a criptomoeda subiu para níveis superiores à divulgação do índice de inflação.
Os seguidores do analista de pseudônimo Capo no Twitter foram os que tiveram uma visão ampla sobre o mercado do BTC durante o evento.
Quando a cripto começou a corrigir, Capo disse que o bitcoin voltaria logo para US$19.000.
Sendo assim, qual a meta de alta?
#Bitcoin broke up even more, through which the area around $19.4K is important to sustain.
Probably long area.
If it holds, finally, we can project $20.8K and $22.4K. pic.twitter.com/MZgW5QCSHa
— Michaël van de Poppe (@CryptoMichNL) October 14, 2022
“O #Bitcoin quebrou ainda mais, através do qual a área em torno de US$ 19,4 mil é importante para sustentar. Provavelmente área longa. Se se mantiver, finalmente, podemos projetar US$ 20,8 mil e US$ 22,4 mil”.
Qual a maior ameaça para o preço do bitcoin agora?
Não podemos dizer que se enquadra em uma ameaça, mas a possibilidade de aumento da taxa de juros nos EUA, pode trazer mais instabilidades para o BTC.
O mercado está apostando em 97.8% que a taxa base de juros lá nos Estados Unidos será aumentada em 75 pontos base em novembro.
Já uma parcela de 2.2% acredita que esse aumento será de 100 pontos base no próximo mês.
Nesse sentido, o movimento do Federal Reserve pode deixar o dólar “mais forte”, aumentando assim o índice da moeda norte-americana.
Como resultado, ativos de risco são deixados de lado, já que fica mais interessante o investimento no dinheiro e em títulos do governo dos EUA.