O presidente dos Estados Unidos Joe Biden, ao ponderar sobre a concessão de perdões preventivos nos últimos dias, deixou claro em conversas com avaliadores que não acredita que aqueles que os recebidos sejam prejudicados por quaisquer crimes – e expressou preocupação de que perdoá-los poderia dar conotação de culpa, de acordo com pessoas familiarizadas com as conversas.
No final das contas, Biden deixou de lado essas preocupações com a visão de que fornecer proteção superaria a implicação potencial de culpa.
Ao fazer isso, ele está dando um passo sem precedentes na história presidencial. Perdões preventivos em uma escala tão ampla nunca foram emitidos anteriormente. Quando o ex-presidente Gerald Ford perdoou seu antecessor, Richard Nixon, ele enfrentou uma ameaça real de processo.
Nenhum dos que estavam na lista de Biden parecia correr risco de ação legal iminente. Mas Biden acreditava que a ameaça era real o suficiente para que a proteção fosse necessária.
Nas últimas horas de sua presidência, ele também anunciou o perdão aos membros do comitê de 6 de janeiroalém das pessoas que já apareceram na lista de perdoados no domingo (19).