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Bélgica inicia julgamento de ataques em Bruxelas, em seu maior processo judicial da história

A Bélgica inicia, nesta quarta-feira (29), seu maior julgamento de todos os tempos para determinar se 10 homens acusados ​​tiveram participação nos atentados terroristas contra o aeroporto de Bruxelas e o metrô da cidade, que mataram 32 pessoas e feriram mais de 300 em março de 2016.

Entre os 10 acusados, estão seis homens já condenados na França pelos ataques de novembro de 2015 em Paris. Mas, ao contrário do julgamento judicial, que terminou em junho com uma decisão de um painel de juízes, o caso de Bruxelas será julgado por um júri.

O juiz-presidente Laurence Massart supervisionará a seleção de um painel de 12 pessoas, escolhidos entre 1.000 cidadãos belgas que foram convocados para participar de um gigantesco processo de seleção na quarta-feira.

Os procedimentos começarão na segunda-feira na antiga sede da Otan, em um subúrbio de Bruxelas.

O julgamento, previsto para durar até o final de junho, reviverá memórias dolorosas para cerca de 1.000 pessoas inscritas para comparecer. Elas incluem testemunhas, feridos e aqueles que perderam entes queridos nos atentados no aeroporto e da bomba no metrô em 22 de março de 2016.

Os advogados dizem que muitos estão tentando entender por que eles ou seus entes queridos se tornam alvos de um ataque terrorista.

Espera-se que certos pais e vítimas se dirijam ao tribunal, juntamente com uma lista de cerca de 370 especialistas e testemunhas a depor.

Os réus incluem Mohamed Abrini, que os promotores dizem ter ido ao aeroporto de Bruxelas em março de 2016 com dois homens-bomba, mas fugiu sem detonar sua mala de explosivos, e Osama Krayem, um cidadão sueco acusado como sendo um segundo possível homem- bomba no metrô de Bruxelas.

Salah Abdeslam, o principal suspeito no julgamento judicial, que foi detido quatro dias antes dos ataques em Bruxelas, também está entre os acusados, junto com outros suspeitos que dizem ter hospedado ou ajudado alguns agressores. Um dos 10, que teria supostamente morrido na Síria, será julgado à revelia.

O julgamento, que incluiu a adaptação do edifício, tem custo estimado entre 20 e 25 milhões de euros. Ele deveria ter começado em outubro, mas foi adiado depois que o juiz ordenou a reforma das caixas de vidro para os réus, que seus advogados compararam a gaiolas de animais.

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