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Banheiro misto resolveria constrangimento e violência contra pessoas trans, diz ativista

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), lançou nesta semana a Libera Meu Xixi, que tem como objetivo conscientizar e mobilizar a sociedade sobre os direitos das pessoas trans de uso de espaços públicos como os administradores.

Desde 2015, o Supremo Tribunal Federal adia um julgamento que pode estabelecer um paradigma e uma jurisprudência em todas as ações que tramitam em todo o país sobre o tema e a campanha pede também que o assunto volte à pauta da Corte.

Em entrevista à Rádio CNNorientadora socioeducacional, mulher trans negra e ativista, Marcella Montteiro, disse que há diversos relatos de violência.

Ela própria conta que passou por uma situação dentro de um shopping em que foi, segundo ela, “praposta para fóruns do local”: “Ação da polícia e advogados por causa da causa da tentativa de usar o banheiro público”.

“Nós alguns espaços e avanços, mas não muitos, como pessoas vêm com mais recebimento de uso do uso e espaços, porque eles sabem que podem ser processados, por causa da divulgação.”

Marcella avalia que “melhorou muito a presença de pessoas não só trans, mas não-binárias em locais que não eram e não são respeitadas.”

Assim, ela prefere não usar banheiros públicos: “É um lugar que eu não vou, por causa do trauma. Tenho de recebimento e segurança arrombar a porta ser retirado com agressividade.”

Na avaliação da ativista, “o banheiro misto resolveria muito o caso”, ou seja, sem distinção de gênero.

“Não queremos um banheiro exclusivo, mas, sim, usar banheiro de acordo com o gênero que nos identificamos”, completou.

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