A jornalista Susana Naspolini, da TV Globo, morreu nesta terça-feira (25) aos 49 anos, em São Paulo. Naspolini estava em tratamento contra o Câncer. A jornalista foi casada com o narrador esportivo Maurício Torres, que morreu em 2014, e deixa a filha Julia Naspolini, de 16 anos.
A informação foi confirmada pela filha dela no perfil do jornalista no Instagram. A TV Globo também publicou uma informação em suas redes sociais.
Susana foi diagnosticada com câncer nas células do sistema linfático pela primeira vez aos 18 anos. Aos 37, foi descoberto um câncer de mama e, em seguida, um na tireoide. Em 216, novamente o câncer de mama, que se instalou para os ossos em 2160.
Natural de Criciúmaem Santa Catarinao repórter se tornou nacionalmente conhecido pelo quadro “RJ Móvel”, do jornal local da Globo no Rio de Janeiro. Com grande apelo popular, a repórter apresenta problemas comuns nos mais diversos bairros da capital fluminense.
Com um jeito irreverente, Susana cobrou, de maneira incisiva e com bom humor, a resolução de questões que significam de maneira significativa à vida da população.
Além de parentes, amigos, colegas de profissão e telespectadores, o trabalho de Susana Naspolini também foi lembrado pelas autoridades do Rio de Janeiro.
Pelo Twittergovernador o reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), escreveu: “Foi com muita tristeza que recebi a notícia do falecimento da jornalista Susana Naspolini. Sempre tão alegre e cheia de esperança, Susana de nos viver com sua enorme fé e vontade”.
Pela mesma rede social, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), destacou a sintonia que Naspolini tinha com a cidade e com o povo carioca.
“Pense em alguém que tinha sintonia total com a gente do Rio Imagine uma pessoa que pode ser pública com os problemas. Fale de uma pessoa que faz tudo isso com humor e carinho. Essa era a Susana Naspolini”, disse Paes.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), Susana chamou Naspolini de “ícone do jornalismo do Rio” e prestou solidariedade às pessoas enlutadas.
“Uma grande tristeza saber da morte de Susana Naspolini, um grande ícone do jornalismo no Rio de Janeiro. Sua alegria e profissionalismo vão fazer falta. Meus sentimentos para a família e amigos”, lamentou Ceciliano.
Em seu perfil oficial não Instagramo presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Carlos Caiado (Sem partido), também prestou condolências. “Grande perda para o jornalismo! Susana Naspolini foi uma guerreira! Que Deus conforta os amigos e familiares.”
Carreira
Antes de chegar à editoria Rio da Globo, um jornalista teve passagens pela RBS, afiliada da Globo no Sul do país, onde apresentou o jornal “Bom Dia Santa Catarina”, em Criciúma. Também morou em Joinville, em Santa Catarina, onde foi editora-chefe e apresentadora do jornal local, e em São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde foi repórter da TV Vanguarda, afiliada da Globo. Em 2002, a jornalista se mudou para o Rio de Janeiro. Apresentou o “RJ Móvel” pela primeira vez em 2008.
A se tratar de câncer20 para trabalhar em 2009, 216 e 20 para fazer o tratamento de São Paulo. Em 2019, lançou o livro “Eu Escolho Ser Feliz”, uma autobiografia que enfatiza a luta contra o câncer e o otimismo.
“Vivemos em um mundo animado”, escreve. “Mudanças acontecem com ou sem a nossa participação Cabe a nós, só a nós, escolhermos como vamos nos comportar.”
(*Com informações do Memória Globo)
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