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Após invasões, ministro Paulo Teixeira se reúne com Suzano e MST nesta quarta (8)

o ministro Paulo Teixeirado Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, se reúne nesta quarta-feira (8) com representantes da suzano e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para discutir soluções para os recentes invasões a propriedades da empresa na Bahia.

O MST diz que a companhia não cumpriu um acordo para assentamento de famílias em suas propriedades. A Suzano, por sua vez, alega que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não realizou as demarcações na região.

No Brasil, a legislação proíbe invasões de terra e só autoriza desapropriações para fins de reforma agrária de regiões improdutivas. O MST alega que a Suzano pratica a monocultura com o plantio de eucalipto, mas não há qualquer previsão legal contra a monocultura.

De acordo com o movimento, cerca de 1.700 famílias reivindicam a desapropriação “imediata dos latifúndios para fim de reforma agrária, tendo em vista que estas propriedades atualmente não estão cumprindo sua função social”.

A Suzano conseguiu três liminares da justiça determinando a saída dos invasores, o que definitivamente aconteceu nesta terça-feira (7). As fazendas invadidas pelo MST são produtivas.

O presidente da companhia pontuou que “não haveria diálogo” com o grupo enquanto não ocorresse a desocupação. “Primeiro é preciso seguir a lei. Depois que eles saíram, estamos abertos a cooperação, como sempre estivemos”, contínuo.

A companhia também destaca que segue legislações ambientais e trabalhistas e que gera aproximadamente 7 mil empregos diretos e 20 mil postos de trabalho indiretos no sul da Bahia.

Conforme Teixeira disse à CNN esperando a desocupação, nesta terça-feira. As áreas invadidas por integrantes do MST eram terras em Mucuri, Teixeira de Freitas e Caravelas. O governo baiano não chegou a acionar a Polícia Militar.

*com informações de Basília Rodrigues e Raquel Landim, da CNN

(Publicado por Tiago Tortella, da CNN)

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