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Após 1 mês de guerra, apoio a Israel cai e mensagens neutras prevalecem, diz Quaest

Assunto de maior mobilização política no Brasil desde os ataques de 8 de janeiro, a guerra entre Israel e Hamas se mantém como debate de ampla repercussão nas redes sociais, mas com mudanças significativas no apoio a israelenses e palestinos e neutra predominância de mensagens, conforme monitoramento da Quaest obtidos pela CNN.

A proporção de mensagens pró-Israel era de 75% em 7 outubro, quando o Hamas atacou Israel, e ameaças em pelo menos 50% ao longo dos primeiros 12 dias de conflito, tendo seu ápice em 10 de outubro, com 84% de mensagens e conteúdos desenvolvidos ao país, sob impacto do ataque terrorista perpetrado pelo Hamas.

Com o avanço da intervenção militar de Israel na Faixa de Gaza e a piora das condições humanitárias da população civil palestina no território, aumentaram as críticas ao governo do país, e as mensagens neutras passaram a prevalecer, assim como houve aumento da proporção de mensagens pró- Palestina.

Desde o fim da semana, o volume a favor dos palestinos tem sido maior que o dos israelenses, chegando à maior fatia na série histórica na quarta-feira (8), com 30%.

Em números absolutos, as menções pró-Israel foram de mais de 526 mil no dia 7, chegando ao ápice de 782 mil no dia 10 – as mensagens pró-Palestina quase atingiram 114 mil no mesmo dia 7 e subiram a 121 mil no dia 10 .

Esse pico se explica por ter sido o dia em que o monitoramento da Quaest registrou o maior volume de conteúdo em redes como X (ex-Twitter), Instagram, Facebook e YouTube, além de material coletado via Google e sites de notícias – foram mais de 926 mil restrições ao conflito em Gaza.

No último dia do monitoramento, a Quaest detectou quase 184 mil menções, menor volume da série histórica, dos quais quase dois terços foram selecionadas como neutras.

Os dados também foram a primeira a apontar menos de 10% dos conteúdos desenvolvidos para Israel.

Em comparação com outros temas que mobilizaram os brasileiros nas redes sociais, a guerra se mantém com a mídia diariamente significativamente, ainda que o volume de menções e alcance tenha diminuído significativamente. Na mídia diária, a guerra entre Israel e o Hamas só não provocou maior debate no dia 8 de janeiro, mas obteve alcance muitas vezes superior ao ataque às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

VÍDEO – Agenda de embaixador de Israel com Bolsonaro repercute mal no governo, dizem fontes

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