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Anafalbetismo infantil dobrou no Brasil entre 2019 e 2022, diz Unicef

Apesar da queda na quantidade de crianças que vivem na pobreza no Brasil, o analfabetismo continua crescendo no país.

  • O percentual de meninos e meninas que vivem na pobreza caiu cerca de três pontos percentuais entre 2019 e 2022.
  • No mesmo período, a proporção de crianças de até sete anos que não sabem ler e escrever dobrou, subindo de 20% para 40%.

Os dados estão no novo relatório “Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil”, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta terça (10).

O estudo analisou como a pobreza afeta de diferentes formas entre crianças e adolescentes brasileiros, a chamada pobreza multidimensional.

Segundo o relatório, mesmo com a observação observada, quase 32 milhões de jovens são privados de um ou mais direitos.

Santiago Varella, especialista e Políticas Sociais do Unicef ​​no Brasil, alerta para o impacto da pobreza na formação.

“A pobreza na infância e adolescência vai além da renda, e precisa ser olhada em suas múltiplas dimensões. Estar fora da escola ou sem aprender, viver em moradias precárias, não ter acesso a renda, água e saneamento, não ter uma alimentação adequada e não ter acesso à informação são privações que fazem com que crianças e adolescentes estão na pobreza multidimensional”, explica .

Mapeamento

Além da educação, o relatório também mapeou o acesso à moradia, água e saneamento básico.

Com relação ao saneamento básico, por exemplo, 37% das crianças e adolescentes ainda não tinham acesso a esse direito em 2022 – contra 39,5%. Apesar da melhoria em alguns índices, o estudo expõe os desafios ainda encontrados na universalização de acesso a diretos no Brasil.

O levantamento destaca, por fim, as diferenças regionais com relação à pobreza no país. Os dados apontam que o Norte e Nordeste apresentam os maiores índices de meninas e meninos privados de um ou mais direitos.

O relatório é baseado na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) e enfatiza a necessidade de ações coordenadas e urgentes para garantir que cada criança e adolescente tenham acesso pleno aos seus direitos.

Fonte

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