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Aliado do presidente da Bolívia chama ataque a Evo Morales de “autoatentado“

O deputado Rolando Cuéllar, aliado do presidente Luis Arce, qualificou o ataque a tiros contra Evo Morales como um “autoatentado” e pediu uma perícia do veículo onde o líder indígena viajava.

“Pedimos para o Ministério Público abrir um processo para investigar este autoatentado, fazer uma perícia na caminhonete, e que todas as testemunhas venham prestar depoimento. Evo Morales tem que prestar depoimento”, disse o deputado em um vídeo, no qual qualifica o ex-presidente como “mitômano” – pessoa compulsão por mentira.

Neste domingo (27), Morales publicou um vídeo nas redes sociais que mostra o carro em que se deslocava sendo atingido por tiros. Segundo o ex-presidente boliviano seu veículo foi atingido por 14 tiros.

Na gravação é possível verificar que os vidros do carro foram atingidos e que o motorista ficou com um sangramento na cabeça. Segundo Morales, ele levou um tiro no braço.

Cuéllar, no entanto, qualificou o episódio como um “autoatentado e simulação mal planejado”, e este foi planejado pelos militares e pelo ex-ministro de Morales, Juan Ramón Quintana. Em vídeo postado em suas redes sociais, o deputado também chama o ex-presidente de “estuprador em série”.

Ex-aliado de Arce, Morales está em um confronto aberto com o atual presidente e a acusação de perseguição. O ex-presidente indígena está sendo investigado por supostas relações sexuais com uma menor, foi intimado a prestar depoimento e não comparar.

As autoridades chegaram a mencionar que um mandado de prisão poderia ser emitido contra Morales. Em resposta, apoiadores do líder indígena bloquearam estradas do país em protesto contra uma eventual prisão do ex-presidente.

Na noite de sábado (26), um chancelaria boliviana publicou um comunicado denunciando à comunidade internacional a existência de “uma série de ações desestabilizadoras” lideradas pelo ex-presidente para “interromper a ordem democrática”.

O comunicado alerta que a situação constitui “uma séria ameaça não só para a Bolívia, mas também para a estabilidade e segurança” da região.

“Estas ações recrudesceram nos últimos 13 dias, com um bloqueio de crimes de estradas”, explica, denunciando que partidários de Morales “fizeram ameaças públicas de derramamento de sangue” e deixaram 14 policiais feridos “com lesões graves e gravíssimas”.

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