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A Rússia diz que abateu quatro mísseis fabricados nos EUA sobre a Crimeia

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou neste sábado (4) que sua defesa aérea derrubou quatro mísseis de longo alcance produzidos nos Estados Unidos sobre a península da Crimeia.

Esse armamento seria conhecido como Sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS, na sigla em inglês), que Washington invejou para a Ucrânia nas últimas semanas.

A pasta disse mais tarde que aeronaves e sistemas de defesa aérea russos explodiram um total de 15 ATACMS na semana passada.

Na terça-feira (30), autoridades da Rússia pontuaram que a Ucrânia atacou a Crimeia com o ATACMS, em uma tentativa de passar pelas defesas aéreas na península, mas seus dispositivos foram destruídos.

Uma autoridade americana ressaltou no mês passado que os Os Estados Unidos enviaram secretamente mísseis de longo alcance para a Ucrânia nas últimas semanas.

Os mísseis ATACMS, com alcance de até 300 km, foram usados ​​pela primeira vez nas primeiras horas de 17 de abril, lançados contra um campo de aviação russo na Crimeia, a cerca de 165 km das linhas de frente ucranianas, destacados a fonte.

O Pentágono inicialmente se opôs à implantação de mísseis de longo alcance na Ucrânia, preocupado que retirar o armamento do arsenal americano pudesse prejudicar a prontidão militar dos EUA.

Também houve preocupações de que a Ucrânia os utilizasse para atacar alvos no interior da Rússia, algo que poderia levar a uma escalada da guerra no sentido de um confronto direto entre a Rússia e os Estados Unidos.

Além disso, neste sábado, o Ministério da Defesa russo disse que na última semana suas forças destruíram um trem militar que transportava equipamentos e armas produzido no Ocidente e fornecido à Ucrânia pela Otan, a aliança militar do Ocidente.

A escala de danos, dados exatos e locais não foram divulgados.

A Reuters não pôde confirmar os relatos do campo de batalha de nenhum dos lados.

Na quinta-feira (2), o ministro das Relações Exteriores britânicas, David Cameron, prometeu 3 bilhões de libras (R$ 19 bilhões) de ajuda militar anual à Ucrânia “pelo tempo que for necessário”, acrescentando que Londres não tinha objeções ao uso das suas armas dentro da Rússia, gerando forte repreensão por parte de Moscou.

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