A Polícia Civil de São Paulo irá ouvir os estudantes de Medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) que ficaram nus e simularam masturbação durante uma partida de vôlei durante o campeonato universitário em abril deste ano.
O vídeo viralizou nas redes sociais em 17 de setembro, gerando revolta pelo comportamento dos alunos.
De acordo com a nota da Secretaria de Segurança Pública paulista, os funcionários foram enviados aos representantes das universidades para que os alunos envolvidos no caso fossem ouvidos. Ainda segundo a nota, os vídeos foram encaminhados para o Instituto de Criminalística (IC) e para o Setor de Inteligência da Polícia Civil para perícia.
Segundo a SSP, a investigação tem o objetivo de apurar os crimes de ato obsceno e importunação sexual foram cometidos.
A Polícia Civil informou em 18 de setembro que abriu uma investigação para apurar o ocorrido. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos é responsável pelo caso.
Sobre o episódio envolvendo alunos de medicina
Durante um jogo de vôlei feminino no campeonato esportivo universitário, no interior de São Paulo, alunos da Unisa ficaram nus e simularam masturbação. Apesar de ter ocorrido em abril, o vídeo viralizou em 17 de setembro.
Em 18 de setembro, a Unisa informou que decidiu expulsar os alunos identificadas nas imagens. Em nota divulgada pela instituição, a universidade repudiou a ação e informou que o caso foi levado às autoridades.
Estudantes do Centro Universitário São Camilo também estão envolvidos. Segundo outras imagens divulgadas, os alunos abaixaram as calças no mesmo jogo. A instituição, no entanto, Informei que não expulsaria os universitáriospois poderia “causar injustiças”.
O Ministério da Educação chegou a notificar a universidade e pedir esclarecimentos no dia 18. No dia seguinte, a Unisa respondeu e pediu pelo arquivamento do processopois já estaria tomando as providências de expulsão.
A manifestação mais recente foi feita pela Liga Esportiva das Atléticas de Medicina do Estado de São Paulo (Leamesp). Em nota, a organização manifestou seu “repúdio e indignação” como o episódio, dizendo ter “tolerância zero com atitudes desrespeitosas, preconceituosas e humilhantes”.
A liga também argumentou que não é responsável pelo evento em questão.
Vídeo — Unisa alegações “trote” e pede para processo de arquivo do MEC
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