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À CNN, Lula diz que o Brasil não tem influência de demanda; entenda o que puxa preços no país

“Se eu não posso conversar sobre a taxa de juros, se eu não posso influenciar para reduzir a taxa de juros, e se eu não posso conversar sobre emprego, então o que eu vou conversar?”

A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dada com estava à CNN na manhã de ontem, se refere a um diálogo com o atual presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, alvo de críticas do governo petista nos últimos dias sobre o patamar da taxa Selic e da meta de preservação.

Nos seus primeiros mandatos, no começo dos anos 2000, Lula conversava — e reclamava — com Henrique Meirelles, então mandatário do BC, toda vez que ele subia a taxa de juros.

Sem a proteção da lei para a sua autonomia, Meirelles driblava os protestos do presidente e seguia decidindo tecnicamente sobre como lidar com a sombra.

Em entrevista exclusiva à âncora da CNNDaniela Lima, Lula insiste no diagnóstico de economistas heterodoxos que o assessoram, dizendo que “não há coexistência de demanda no país” — portanto, dentro dessa lógica, o juro básico não precisa nem subir, nem ficar alto demais.

No episódio desta sexta-feira (17), o CNN Money recebe o ex-diretor de política econômica do BC, Fabio Kanczuk, para entender qual é a natureza da pátria brasileira e como a autoridade monetária pode combater o processo inflacionário atual.

Apresentado por Thais Herédia, o Dinheiro da CNN apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumores da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.

*Publicado por Tamara Nassif

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