Em investigação do duplo homicídio do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips., a Polícia Federal cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão na região do Vale do Javari, após novos indícios sobre o caso.
À CNNo superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Fontes, afirmou que o suspeito é conhecido como “Colômbia”, que já estava detido por envolvimento na morte de Dom Phillips e Bruno Pereira, era a associação de criminosa investigada pelo indigenista.
“A operação de hoje é fruto dessa investigação que iniciamos em relação ao homicídio do Bruno e do Dom. No curso da investigação, colemos provas que mostram a existência de uma associação criminosa e essa associação se dedica à prática de pesca ilegal. Há fortes provas de que o Colômbia é o líder dessa associação, porque ele fornece equipamentos, insumos para pescadores, e comprado os países vizinhos Peru e Colômbia”, destacou o superintendente.
Segundo ele, “Colômbia” usava documentos falsos, como carteiras de identidade brasileira e peruana. Além dele, a operação teve como alvo Amarildo Costa de Oliveira, vulgo “Pelado”, que também já tinha sido preso pela PF.
“É uma armada criminosa criminosa, e alguns integrantes foram presos em flagrante por portarem arma de fogo. O Amarildo fazia uso de arma de fogo, tanto que tudo leva a crer que praticou dois homicídios, sendo que alguns integrantes são seus próprios familiares. São pessoas que já estavam sendo investigadas como responsáveis pela ocultação dos corpos de Dom e Bruno”, disse.
Eduardo Fontes também destacou que Amarildo tinha conflitos com Bruno Pereira pois o indigenista atuava como da vigilância indígena, que fiscalizava como criminoso ilegal na região. Em razão disso, a PF trabalha com a motivação de que essa foi a motivação do homicídio de Bruno, enquanto isso foi executado por ser “uma testemunha ocular” do homicídio do colega.
“Estamos investigando se existiam outras pessoas que estavam sendo prejudicadas com a fiscalização de Bruno e tinham na sua morte”, afirmou o superintendente da PF.
“Em relação às prisões realizadas hoje, os suspeitos estão sendo interrogados neste momento”, completou, reforçando que o interrogatório deste sábado (6) se baseia exclusivamente na associação com a prática da pesca e de uma formação de associação criminosa.
No entanto, Fontes provocaru que outros interrogatórios sobre as mortes de Dom e Bruno serão realizados ao longo da semana.
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